@MASTERSTHESIS{ 2012:280403259, title = {Meio-ambiente ou (meio-ambiente): a complexidade na educação ambiental}, year = {2012}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1081", abstract = "Pela observação de que a Educação Ambiental tem sido lastreada por um pensamento linear e redutor, que é o paradigma da simplicidade para Morin, estabelece-se a seguinte hipótese orientadora para esta pesquisa: a dificuldade de se estabelecer propostas revitalizadoras contra o estatuto social de crises reside na atual compreensão sobre o meio-ambiente, porque este conceito é compreendido principalmente em duas vias distintas e contraditórias. A partir deste norte, investiga-se a Educação Ambiental na literatura e no cotidiano escolar a partir de narrativas que esclareçam a representação sobre o meio-ambiente, propondo uma costura conceitual e prática a partir da complexidade, para uma reforma do ensino sob um baldrame epistemológico para uma Educação Ambiental Planetária transformadora. O primeiro capítulo traz a contextualização do problema, que não é a educação, mas o substrato maior que é a própria sociedade. Discute-se, neste capítulo, o que Morin e Kern chamam de crise planetária, suas implicações e pontos de reversão. A educação se encontra em um desses pontos de reversão. Embora, parafraseando Paulo Freire, sozinha não consiga dar conta de uma nova sociedade, mais humanizada. No capítulo segundo, apresenta-se os dados empíricos da pesquisa. Aqui, vamos a campo e colhemos narrativas (ficcionais, como propõe Reigota) no contexto escolar, centrando a pesquisa em estudantes do ensino superior, especificamente dos cursos de pedagogia. A partir de uma divisa guia, o objetivo é encontrar na produção escrita desses indivíduos, elementos que comprovem (ou refutem) a hipótese de dicotomização do meio-ambiente, isto é, o (meio-ambiente) antropocêntrico e o meio-ambiente biocêntrico. No terceiro capítulo mergulho na literatura sobre Educação Ambiental e Complexidade, de modo a tramar um sólido tecido epistemológico, impermeável às intempéries fragmentadoras da ciência cartesiana e da economia (mesmo com seu discurso de sustentabilidade), capaz de nortear planos, políticos e programas pedagógicos (inclusive da educação não-formal) preocupados com a consolidação de comportamentos ecológicos e condutas pró-ativas, necessários para a salvaguarda planetária. Por fim, apresenta-se as conclusões em termos de proposta epistemológica e, muito embora itinerantes, suscito novas questões, para novas pesquisas. Isso porque a educação não deve ser considerada como uma ciência na qual os postulados são dados, mas para se tornar coerente com a complexidade, deve ser construída e reconstruída no cotidiano.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }