@MASTERSTHESIS{ 2015:1706622759, title = {Avaliação hemodinâmica, estresse, perfil metabólico e balanço autonômico em profissionais bombeiros militares}, year = {2015}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1297", abstract = "O bombeiro tem em sua rotina diária situações que o coloca em risco físico e psicológico constantemente. Essas situações são agentes estressores que fazem com que este profissional seja suscetível a alterações de ordem fisiológicas, que de forma crônica podem levar ao aparecimento de doenças como as de origem cardiovascular. A nossa proposta foi identificar se o estresse pode resultar em alterações autonômicas, hemodinâmicas e metabólicas em bombeiros. Foi feita a comparação de um grupo de bombeiros denominado GB (n=52), que trabalha na atividade operacional há mais de 5 anos, com um grupo controle, denominado CO (n=52), representando a população em geral. Os dois grupos foram voluntários sadios que passaram por uma avaliação clínica antes da aplicação de todos os testes. Os dados foram pareados pela idade, sexo e raça e realizado medida de peso, altura, índice de massa corpórea, circunferência cervical, circunferência abdominal, circunferência do quadril e relação cintura-quadril. A avaliação autonômica foi feita pelo aparelho frequencímetro Polar (modelo RS800), por meio da avaliação da variabilidade da frequência cardíaca no domínio do tempo (SDNN, RMSSD e Variância) e da frequência (HF, LF e relação HF/LF). A percepção do estresse foi realizada pela escala de reajustamento psicossocial Holmes-Rahe por um escore que classifica a probabilidade de adoecimento do profissional. A avaliação hemodinâmica foi realizada pela técnica indireta não invasiva com o Hypertension Diagnosis Incorporation (H.D.I), pelas variáveis pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), pressão arterial média (PAM), frequência cardíaca (FC), pressão de pulso, débito cardíaco (DC), impedância, resistência vascular sistêmica (RVS) e índice de elasticidade de pequenas e grandes artérias. Os dados bioquímicos para o perfil metabólico (colesterol total, triglicérides, HDL-colesterol, LDL-coleserol, creatinina, ácido úrico, ureia e glicose) foram feitos por Kits comerciais. Os índices de SDNN (39,5 ± 3,0 ms), VARR (1734,4 ± 238,9 ms2) e RMSSD (23,5 ± 2,4 ms) na avaliação autonômica foram significativamente menores (p<0,05) no GB do que o CO: SDNN (59,9 ± 5,5 ms), VARR (4108,3 ± 752,4 ms2) e RMSSD (45,1 ± 7,8 ms). O componente LF/HF foi maior no GB (3,6 ± 0,4) do que no CO (2,3 ± 0,2). Em relação a percepção do estresse não houve diferença entre os grupos. Os dados hemodinâmicos: PAS (131,1 ± 1,8 mmHg), FC (81,2 ± 1,6 bpm), RVS (1.234 ± 23,8 seg/cm5), impedância (125.0 ± 5,9 seg/cm5) e DC (5,7 ± 0,1 L/min) foram significativamente maiores (p<0,05) para o GB em relação ao CO: PAS (125 ± 16,8 mmHg), FC (71,1 ± 1,4 bpm), RVS (1.141 ± 32,5 seg/cm5), impedância (104,5 ± 3,9 seg/cm5) e DC (5,1 ± 0,1 L/min). Em relação aos dados bioquímicos, os valores de colesterol total (203 ± 4,9 mg/dL), HDL (47,6 ± 1,4 mg/dL), creatinina (1,1 ± 0,09 mg/dL) e glicose (99,1 ± 2,4 mg/dL) foram significativamente maiores (p<0,05) no GB em relação ao CO: colesterol total (163,5 ± 4,5 mg/dL), HDL (39,8 ± 1,5 mg/dL), creatinina (1,0 ± 0,02 mg/dL) e glicose (89,8 ± 1,1 mg/dL). Os dados obtidos mostram um pior balanço autonômico, sobretudo no domínio do tempo, no GB. Os dados antropométricos, hemodinâmicos e o perfil metabólico também são piores no GB do que o CO. Os resultados obtidos nesse estudo apontam para uma possibilidade de maior risco cardiovascular nos bombeiros quando comparados com o grupo controle.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Mestrado em Medicina}, note = {Saúde} }