@MASTERSTHESIS{ 2014:276878007, title = {Efeitos da associação de treinamento físico aeróbio e resistido em parâmetros autonômicos e de estresse oxidativo em ratas hipertensas ooforectomizadas}, year = {2014}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1338", abstract = "A hipertensão é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares em mulheres pós-menopausadas. Nesse contexto, a hiperatividade simpática, o estresse oxidativo e a inflamação parecem ter um importante papel no seu desenvolvimento. Por outro lado, o treinamento físico (TF) aeróbio tem sido sugerido para prevenção e/ou tratamento de diversas doenças, enquanto o TF resistido é preconizado em complemento ao TF aeróbio. Entretanto, os efeitos da associação desses tipos de treinamento (TF combinado) ainda não estão claros na condição de hipertensão associada a menopausa. Dessa forma, objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos do TF combinado em parâmetros hemodinâmicos, de controle autonômico cardiovascular, de estresse oxidativo e inflamação em ratas hipertensas ooforectomizadas. Ratas fêmeas Wistar e espontaneamente hipertensas (SHR) foram divididas em (n=8 por grupo): controle (C), hipertenso (H), hipertenso ooforectomizado (HO) e hipertenso ooforectomizado submetido ao treinamento físico combinado (THO). O TF foi realizado em esteira e escada adaptada (5 dias por semana; 8 semanas; 40-60% da capacidade máxima). A pressão arterial (PA) foi mensurada de forma direta (Windaq, 2 KHz); e a modulação autonômica cardiovascular foi avaliada por análise espectral. A sensibilidade barorreflexa foi avaliada pela infusão de drogas vasoativas. O estresse oxidativo foi avaliado pela lipoperoxidação e pela capacidade antioxidante em tecido renal e cardíaco. Marcadores inflamatórios foram avaliados em tecido cardíaco. Observou-se um aumento na PA média no grupo H (165±3 mmHg) quando comparado ao grupo C (113±1,5 mmHg) e um aumento adicional no grupo HO (176±4 mmHg) quando comparado aos demais grupos. Entretanto, o grupo THO (155±3 mmHg) apresentou uma redução de PA associada à bradicardia de repouso. Além disso, grupo THO apresentou normalização do prejuízo observado nos grupos H e HO na variância do intervalo de pulso e dos pressorreceptores para respostas bradicárdicas. O grupo HO (50,78±4,61 mmHg2) apresentou um prejuízo adicional na variabilidade da PA sistólica quando comparado aos grupos H e C (23,69±0,45 e 34,09±2,37 mmHg2, respectivamente). Entretanto, o grupo treinado apresentou atenuação dessa disfunção (THO: 30,09±2,03 mmHg2). Adicionalmente, observou-se uma atenuação na modulação simpática vascular no grupo THO (5,72±0,60 mmHg2) quando comparado ao grupo HO (7,69±0,46 mmHg2). A ooforectomia induziu um aumento adicional no estresse oxidativo avaliado por TBARS em tecido cardíaco e renal (vs. demais grupos estudados). No entanto, o grupo THO apresentou uma redução deste parâmetro no tecido cardíaco (THO: 3,84±0,43 vs. HO: 9,18±0,81 µmoles/mg proteína) e renal (THO: 2,68±0,21 vs. HO: 4,58±0,40 µmoles/mg proteína). O grupo THO apresentou um aumento na capacidade antioxidante total não enzimática (TRAP) quando comparado aos demais grupos. Houve redução da IL-10 nos grupos ooforectomizados (HO e THO vs. C). Além disto, houve aumento de TNF-α nos grupos hipertensos sedentários (H e HO vs. C), o que não foi observado no grupo THO. Concluindo, o treinamento físico combinado foi eficaz em reduzir PA associado à melhora do barorreflexo, redução da modulação simpática vascular, do estresse oxidativo e da inflamação em ratos espontaneamente hipertensos ooforectomizados. Esses resultados sugerem um papel importante do treinamento físico combinado no manejo do risco cardiovascular na presença de hipertensão e privação dos hormônios ovarianos.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }