@PHDTHESIS{ 2016:1737310720, title = {Ecologia de saberes: um estudo do diálogo entre o conhecimento escolar e o saber popular dos ribeirinhos da Ilha do Açaí}, year = {2016}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1560", abstract = "Estapesquisa apresenta como temática a Ecologia de Saberes: um estudo do diálogo entre o conhecimento escolar e o saber popular dos ribeirinhos da Ilha do Açaí, na qual investigamos como ocorre o diálogo, na prática pedagógica dos professores que atuam em classes multisseriadas, entre o conhecimento escolar e o saber popular das comunidades ribeirinhas da referida ilha. Numa perspectiva mais ampla, a pesquisa objetiva analisar o modo como o saber escolar dialoga com os outros saberes de caráter popular decorrentes da diversidade cultural e, por isso, epistemológica.De forma mais específica, a pesquisa objetivarealizar um estudo, a partir das memórias dos moradores da ilha do Açaí, em relação aos saberes presentes no discurso e nas práticas cotidianas dos ribeirinhos; bem como, identificar, na prática pedagógica do professor, a presença do saber popular dos ribeirinhos e as formas como dialogam com o saber escolar e; averiguar como as populações ribeirinhas foram se constituindona Amazônia brasileira e a relação entre o saber popular, produzido por essa população, com os aspectos culturais, sociais e econômicos do município de Afuá. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa do tipo estudo etnográfico, realizado em cinco comunidades ribeirinhas que compõem a ilha do Açaí no município de Afuá, no Estado do Pará; tendo como base para fundamentação teórica: a Ecologia de Saberes proposta por Boaventura de Souza Santos e o diálogo na concepção de Paulo Freire. Os resultados indicam que o saber popular dos ribeirinhos está relacionado com o contexto social, econômico, cultural e religioso no qual estão imersos;esses povos estabelecem, entre si e com os outros, relações de trocas materiais e simbólicas. No tocante ao diálogo na prática pedagógica dos professores, esteocorre de forma vertical (colonizadora) e horizontal (descolonizadora), com a predominância das práticas colonizadoras nas quais o diálogo ocorre verticalmente, por meio da imposição do saber escolar e o não reconhecimento do saber popular.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }