@MASTERSTHESIS{ 2017:249954743, title = {Currículo e corporeidade: colonialidade das mentes e dos corpos no ensino fundamental I}, year = {2017}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1723", abstract = "A corporeidade é crucial para a constituição integral dos sujeitos e influencia os demais fatores da formação humana (psíquico, emocional e intelectual). O objetivo dessa pesquisa é analisar as relações entre o currículo do ensino fundamental I do estado de São Paulo e o processo de disciplinarização/colonialidade das mentes e dos corpos pelo olhar do professor, a pesquisa consiste em compreender como a temática da corporeidade é apresentada no currículo e analisar se é adotada a partir de uma perspectiva emancipatória ou opressora. Nesse sentido, a questão nuclear que rege a pesquisa é: Quais são e como se dão as relações entre o currículo e a colonialidade dos corpos e mentes no ensino fundamental I? O referencial teórico conta com autores da perspectiva pós-crítica, como: Foucault e suas contribuições em relação aos conceitos de docilização do corpo, relações de poder, poder disciplinar; Freire, que nos permitiu entender o conceito de corpos conscientes e consciência ingênua; Popkewitz e Silva, que abordaram o currículo e suas influências educacionais; Gonçalves e Queiroz, com os pressupostos de corporeidade e corpo; e, por fim, Quijano e Mignolo, que expandiram o conceito de colonialidade do poder às problemáticas de gênero e sexualidade. Optou-se por uma abordagem metodológica essencialmente qualitativa, com o recurso da análise documental dos PCN’s. Ao analisar os PCN’s, tanto a palavra quanto o conceito de corporeidade não aparecem, o que nos leva a questionar como esse documento pode contribuir para que o professor construa uma prática pedagógica emancipatória. A pesquisa empírica foi constituída por entrevistas semiestruturadas, feitas com professores, e para a análise dos dados, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. Concluiu-se que a formação de professores, tanto inicial quanto continuada, ainda está presa a um paradigma de caráter eurocêntrico e colonial, que desvaloriza o corpo e privilegia a racionalidade.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }