@MASTERSTHESIS{ 2017:614729894, title = {Biodiversidade arbórea e estoque de carbono em áreas verdes urbanas: contribuições para a infraestrutura verde de São Paulo, SP}, year = {2017}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1766", abstract = "O crescimento desordenado dos centros urbanos tem trazido uma série de complicações de ordem social e ambiental, dentre as quais se destacam a fragmentação das áreas verdes, a perda da biodiversidade e a introdução de espécies exóticas e invasoras que afetam diretamente a prestação de serviços ecossistêmicos. Tais serviços são fundamentais em ambientes urbanos, principalmente em cidades mal planejadas, como é o caso da cidade de São Paulo. Assim, torna-se fundamental a avaliação dos espaços verdes urbanos, principalmente no que diz respeito a composição de espécies e estoque de carbono. Neste sentido, o presente trabalho de mestrado investigou a composição florística de árvores de praças públicas da cidade de São Paulo, bem como o estoque de carbono associado a esta vegetação. Treze praças públicas foram selecionadas em quatro Prefeituras Regionais pertencentes a duas zonas, a Leste e a Oeste. Todas as árvores com diâmetro a altura do peito (DAP) maior do que 5 cm foram selecionadas e identificadas por meio de coleta do ramo preferencialmente florido e tiveram o DAP e a altura mensuradas. Foram inventariados 1510 indivíduos, pertencendo a 29 famílias botânicas e 91 espécies diferentes. Deste total, 56,4% eram espécies exóticas, 45,3% nativas e 0,3% indeterminadas. A famílias botânicas mais representativa deste estudo foi Fabaceae e em relação aos grupos funcionais 87% dos indivíduos eram árvores e apenas 13% palmeiras. A praça com maior abundância de espécies foi José Ória e Carlos Januário e em geral, notou-se correlação positiva entre o tamanho da área da praça e abundância de espécies, porém, o tamanho da área não foi correlacionado (alfa<95%) com outros atributos e índices ecológicos. No entanto, encontrou-se similaridade florística em praças de mesmo tamanho, com destaque para o nível taxonômico de família. Observou-se que todos os indivíduos estocam um total de 464,9 toneladas de C, sendo que este valor equivale a 65,2 Ton C. ha-1. As espécies exóticas tiveram grande contribuição no armazenamento do elemento em seus respectivos troncos. Com isso, nota-se que as áreas verdes urbanas do presente estudo apresentam um padrão florístico que segue algumas tendências de áreas urbanizadas fora do país, dado a escasses de estudos desta natureza no Brasil, e estocam uma quantidade razoável de C por hectare de área amostrada, prestando assim um ótimo serviço ambiental para a cidade de São Paulo. A partir destes possíveis resultados, espera-se contribuir para propostas e planos de manejo da arborização urbana da cidade de São Paulo, principalmente no que tange a criação de corredores ecológicos para o trânsito da fauna urbana.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Cidades Inteligentes e Sustentáveis}, note = {Administração} }