@MASTERSTHESIS{ 2015:537331761, title = {Efeito do ultrassom pulsado de baixa intensidade sobre o infiltrado inflamatório presente no músculo esquelético após lesão aguda}, year = {2015}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1803", abstract = "As lesões musculares embora mais comuns em atletas, atingem também os não praticantes de atividades física, levando o indivíduo ao afastamento de suas atividades diárias. O reparo muscular compreende fases interdependentes orquestradas pelas células imunes que invadem o tecido logo após a ocorrência da lesão. O ultrassom (US) terapêutico é vastamente utilizado no tratamento de lesões musculares, porém faltam evidências científicas que expliquem seu mecanismo de ação. Este trabalho visou elucidar o papel do US sobre as células componentes do infiltrado inflamatório presente no tecido muscular após lesão aguda. Para tanto, foram utilizados 45 ratos Wistar, separados em 3 grupos (5 animais no grupo controle, 20 animais sofreram lesão e não receberam tratamento e 20 animais sofreram lesão e foram tratados com US). O procedimento de lesão adotado foi a criolesão com duas aplicações de bastão resfriado em nitrogênio líquido diretamente no músculo tibial anterior (TA). O US (modo estacionário, pulsado 1:4, com frequência de 1 MHz e intensidade de 0,4 W/cm2) foi aplicado diariamente por 3 minutos no respectivo músculo. Ao término dos períodos experimentais (1, 2, 3 e 7 dias), os músculos TA foram analisados quanto a presença de neutrófilos e dos diferentes fenótipos de macrófagos por meio de imunomarcação (positividade para elastase, CD68, CD80 e CD206). As imagens foram analisadas e quantificadas por meio do software Image J (NIH, EUA). A análise estatística dos dados foi realizada de acordo com a avaliação da distribuição dos mesmos pelo teste de Kolmogorov & Smirnov. O tratamento com US gerou, nas áreas lesionadas dos músculos tratados, redução no número de neutrófilos (elastase+) nos períodos de 1 e 2 dias, aumento de macrófagos M1 (CD80+) no período de 1 dia e redução destes nos períodos de 2, 3 e 7 dias. Também foi possível observar quando da comparação com os músculos lesionados não tratados, que o US gerou diminuição de macrófagos de perfil M2a (CD206+) no dia 2 e aumento da presença de células deste fenótipo no dia 3. A marcação de macrófagos totais (CD68+) nos animais tratados com US foi menor do que a presente nos animais não tratados nos dias 2, 3 e 7. Não houve diferença nas demais comparações temporais. Como continuidade e a intensidade da presença de células com ação pró ou anti inflamatória pode levar a quadros de inflamação crônica ou de fibrose, a comprovação da capacidade do US em modular a ocorrência destas células representa uma importante passo para a compreensão do potencial terapêutico deste recurso no tratamento de lesões musculares.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }