@PHDTHESIS{ 2018:872685629, title = {Validação do teste de atividade de vida diária-glittre em indivíduos com a doença de Parkinson}, year = {2018}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1889", abstract = "Objetivos: Estudo I - Analisar as propriedades psicométricas da Unified Parkinson's Disease Rating Scale (UPDRS). Estudo II - Analisar a validade do construto e o poder discriminatório e verificar se o teste de Atividade de Vida Diária-Glittre (AVD-Glittre) é capaz de diferenciar os diversos estágios da Doença de Parkinson (DP). Métodos: Estudo I – revisão sistemática baseada no Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). As buscas nas bases PubMed, SciELO, PsycINFO, LILACS, PEDro e Cochrane Central Register of Controlled Trials, ocorreram entre 01 de março e 31 de maio de 2017, utilizando-se os termos: “Parkinson’s Disease”, “Unified Parkinson's Disease Rating Scale”, “UPDRS”, “outcome assessment”, “psychometrics”, “reliability” e “reproducibility”, incluindo sinônimos sugeridos, sem restrições de idiomas. Estudo II - estudo observacional, de corte transversal, realizado no Laboratório de Exercício Resistido e Saúde (LERES) da Universidade do Estado do Pará- UEPA, no período de maio a agosto de 2016. Participaram 30 indivíduos com DP, alocados no grupo Parkinson (GP) e 19 indivíduos sadios no grupo controle (GC). Idade entre 50 e 80 anos (GP=62,10 +8,62 e GC= 63,84+8,18), ambos os gêneros, hemodinamicamente estáveis (PA < 140mmHg x 90mmHg), cognitivamente preservados. Foram coletadas a Pressão Arterial (PA), Frequência Cardíaca (FC), Saturação Periférica de Oxigênio (SpO2) e percepção do esforço, assim como a percepção da fadiga de MMII, pela escala de Borg Modificada antes, durante e após os testes. Os participantes do GP também foram submetidos à avaliação pela UPDRS, Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6’) e Teste de Caminhada de 10 metros (TC10m). Resultados: Estudo I – 19 estudos foram analisados. A consistência interna para as seções I a IV apresentou forte evidência positiva. A reprodutibilidade da seção IV apresentou uma forte evidência negativa. Todas as seções apresentaram uma forte evidência negativa para validade de conteúdo; no teste de hipóteses das seções II e III foi observada uma forte evidência positiva. Estudo II – O teste AVD-Glittre apresentou correlação positiva, de moderada magnitude com a seção II (rho=0,371; p=0,043), correlação positiva de moderada a forte com a seção III (rho=0,658; p=0,000) e uma correlação moderada com a pontuação total da UPDRS (rho=0,552; p=0,002). Observou-se correlação negativa, de forte magnitude entre o teste AVD-Glittre e o TC6’ (rho - 0,772, p<0,001), e uma correlação positiva, de forte magnitude com o TC10m (rho=0,854, p <0,001). A área sob a curva ROC (AUC) obtida foi de 0,855 (intervalo de confiança: 0,753 a 0,957; p=0,000), caracterizando o teste como um bom instrumento discriminatório para diferenciar indivíduos com DP dos saudáveis. Conclusão: As seções II e III, apresentaram evidências de confiabilidade para avaliar as AVDs e o desempenho motor de indivíduos com DP respectivamente, no entanto a correlação com o teste AVD-Glittre foi de moderada magnitude. O teste AVD-Glittre mostrou-se válido para avaliar a capacidade funcional, com poder discriminatório para diferenciar os doentes dos saudáveis, no entanto não foi capaz de diferenciar os diversos estágios da DP.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }