@PHDTHESIS{ 2020:1235506719, title = {A percepção do professor coordenador como formador de professores}, year = {2020}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2231", abstract = "A política pública de formação em serviço, envolvendo professores, professores coordenadores e outros segmentos da escola, disseminada nos últimos anos pela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, tem sido objeto de um crescente número de produções acadêmicas, suscitando reflexões, principalmente no que se refere à formação de professores no local de trabalho. O Programa Ler e Escrever atribui ao Professor Coordenador a responsabilidade da formação dos professores nas escolas, bem como a obtenção de bons resultados do processo de ensino e de aprendizagem dos alunos. Esta pesquisa tem como objeto o Professor Coordenador (PC) dos anos iniciais como formador. Tem por objetivo identificar as percepções e/ou compreensões que estes profissionais têm sobre a sua função como formador de professores. Por meio de entrevistas semiestruturadas, buscou-se compreender o significado/ sentido que os professores coordenadores atribuem aos programas de formação continuada, identificar os saberes necessários para viabilizar a sua atuação como formador, as concepções de ensino e de aprendizagem em que estão ancoradas as suas práticas formativas e quais ações que ele considera como uma prática transformadora para atingir bons resultados. As hipóteses que sustentam essa tese são: os PCs percebem a sua atuação de formador como uma atribuição essencial que pode contribuir para a transformação do contexto escolar e as orientações dos órgãos centrais colaboram para que sejam meros reprodutores de informações e não formadores de professores. Foram realizadas entrevistas com nove professores coordenadores de oito escolas da rede estadual. A partir da leitura das entrevistas, as categorias temáticas foram analisadas à luz da Teoria da Complexidade, levando em conta os princípios norteadores do pensamento complexo: hologramático, dialógico e recursivo. A análise das entrevistas demonstrou as fragilidades dos PCs em lidar com as suas incertezas. Preparar-se para um mundo incerto é admitir que o inesperado aconteça a qualquer momento, levando-nos a redirecionar nossas ações – princípio da ecologia da ação. Declararam que não queriam ou não tinham a intenção de serem PCs, mas acabaram aceitando a função para atender aos pedidos dos colegas e equipe gestora de suas escolas. Considerando o papel específico de formador de professores, declaram que não se sentem preparados, sentem-se inseguros por assumirem a função apenas com os conhecimentos e vivências de docente. Neste sentido, esta pesquisa traz um alerta para os cursos de Pedagogia e Licenciatura quanto à formação inicial de professores, os quais não os preparam para serem coordenadores. Em relação à formação continuada dos PCs, declaram que não há uma preocupação com esse segmento, as poucas orientações recebidas dos órgãos centrais são repetitivas e insuficientes para sua atuação como formadores de professores, principalmente, para aqueles que estão na função há mais de 10 anos, que buscam aprimorar seus conhecimentos em outras instituições. Como resultados desta pesquisa evidenciam-se, à luz do pensamento complexo de Morin, as percepções do professor coordenador sobre a sua função de formador a partir do seu próprio olhar.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }