@PHDTHESIS{ 2019:360010472, title = {Comparação do tabagismo com os níveis de atividade física, capacidade funcional e saúde cardiovascular em pacientes com doença arterial periférica}, year = {2019}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2269", abstract = "Introdução: A doença arterial periférica (DAP) é uma patologia crônica e progressiva, que gera estenose do leito periférico vascular das extremidades. O tabagismo é um hábito frequente nestes pacientes com DAP. Objetivo: Comparar o tabagismo com os níveis de atividade física, capacidade funcional e saúde cardiovascular de pacientes com DAP sintomática. Métodos: Foram incluídos na amostra 180 pacientes com DAP sintomática, que atenderam aos seguintes critérios de inclusão: idade maior ou igual a 40 anos, grau II de DAP em um ou em ambos os membros identificado pelo índice tornozelo-braquial menor que 0,90 e que apresentaram sintomas de claudicação intermitente. Os pacientes foram divididos em três grupos: tabagistas, ex-tabagistas e não tabagistas. O tabagismo foi definido pelo consumo atual ou nos últimos seis meses de cigarro, charuto, cachimbo. Os pacientes que interromperam o hábito de fumar por mais de seis meses foram considerados ex-tabagistas, e aqueles que nunca fumaram foram classificados como não tabagistas. Nos três grupos foram analisados níveis de atividade física (acelerometria), capacidade funcional (teste de caminhada de 6 minutos, teste de força muscular e teste de equilíbrio) e os indicadores de saúde cardiovascular (pressão arterial, modulação autonômica cardíaca e indicadores de rigidez arterial). Resultados: Os níveis de atividade física, capacidade funcional, pressão arterial e rigidez arterial foram similares (p>0,05), entre tabagistas, ex-tabagistas e não tabagistas. Os tabagistas apresentaram maior banda de baixa frequência da variabilidade da frequência cardíaca (64±22un) comparado aos ex-tabagistas (54±20un) e não tabagistas (48±18un), (p=0,047). Os tabagistas apresentaram menor banda de alta frequência da variabilidade da frequência cardíaca (36± 22un) comparado aos ex-tabagistas (46±20un) e não tabagistas (52±18un), (p<0,01). Como consequência, o balanço simpato-vagal foi maior nos tabagistas (2,65±1,93) comparado aos ex-tabagistas (1,71±1,48), e não tabagistas (1,27±1,09), (p<0,01). Conclusão: Em pacientes com DAP sintomática o tabagismo está associado a menor modulação autonômica vagal e maior modulação autonômica simpática. Em contrapartida, o tabagismo parece não afetar os níveis de atividade física, a capacidade funcional, a pressão arterial e a rigidez arterial dos pacientes.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }