@MASTERSTHESIS{ 2018:1983893348, title = {Recuperação da frequência cardíaca em crianças e adolescentes asmáticos após teste clínico de campo}, year = {2018}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2282", abstract = "Introdução: A recuperação da frequência cardíaca (RFC) vem sendo usada para avaliar disfunção autonômica, que aumenta o risco de eventos cardiovasculares, cardiometabólicos e mortalidade em diversas doenças crônicas, além de ser um método não invasivo, de baixo custo e de alto poder prognóstico. A asma é uma doença inflamatória crônica que pode levar ao desequilíbrio do sistema nervoso autônomo (SNA) e ao comportamento mais sedentário, contudo, faltam evidências sobre a RFC nessa população. Objetivo: comparar a RFC e a capacidade funcional em crianças e adolescentes asmáticos e seus pares saudáveis e, correlacionar no Grupo Asma (GA) o delta de recuperação da frequência cardíaca (ΔRFC) com idade, capacidade funcional, percepção de esforço, gravidade e controle da doença. Método: Estudo transversal. Foram incluídos no GA 77 pacientes com diagnóstico de asma, com GINA 1 a 5, sem hospitalização nas últimas 4 semanas e em tratamento regular da doença. Outros 44 voluntários previamente hígidos, pareados por idade e gênero ao GA, foram chamados de Grupo Controle (GC). Todos voluntários realizaram a espirometria ao início do protocolo. A capacidade funcional foi avaliada pelo Shuttle Teste Modificado (STM) em um corredor de 10m. A RFC foi definida como a frequência cardíaca (FC) no pico do exercício (ao término do STM) menos a FC no segundo minuto após o término do mesmo (momento de recuperação), ou seja, ΔRFC = FC pico – FC recuperação. As variáveis desfecho foram: distância percorrida (DP) em porcentagem do previsto no STM e o ΔRFC. Resultados: A média de idade da amostra foi GA 11 [9-13] e GC 12 [10-14]. O GA foi classificado como leve a moderado Step 3 2-4 segundo GINA. A função pulmonar, apesar de diferente entre os dois grupos, esteve dentro dos limites de normalidade em ambos. Houve atraso na RFC no GA em relação ao GC com diferença estatística significante (ΔRFC GA = 69±12bpm versus GC = 79±15bpm, p=0,001). O GA apresentou DP em porcentagem do previsto menor em relação ao GC (83±18% versus 95±19%, p<0,001). Não foram encontradas correlações entre idade, percepção de esforço, DP no STM, gravidade e controle da doença com ΔRFC. Conclusão: Observamos que as crianças e adolescentes asmáticos mesmo em controle e acompanhamento regular da doença apresentam lentificação da RFC e redução da capacidade funcional em relação aos seus pares saudáveis. Essa informação é sugestiva de desequilíbrio do SNA.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }