@PHDTHESIS{ 2019:378589461, title = {Aspectos clínicos e biomecânicos associados à discinese escapular de indivíduos com e sem síndrome do impacto subacromial}, year = {2019}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2294", abstract = "Introdução: A dor no ombro é uma das principais queixas de dor na população em geral, sendo a síndrome do impacto subacromial (SIS) a condição dolorosa de maior incidência, cerca de 44% a 65% nessa população, sendo mais prevalente em mulheres jovens. A sua etiologia é considerada multifatorial, dentre as principais alterações descritas na literatura estão controle motor, fraqueza da musculatura periescapular, consequentemente podendo gerar mudanças cinemáticas na escápula e perturbação biomecânica escapulotorácica e glenoumeral, sendo a discinese escapular o principal fator de destaque. Associar a SIS com as alterações cinemáticas da escápula tem sido objeto de estudo em todo o mundo. No entanto, não se sabe ao certo o quanto essas alterações influenciam para o surgimento da SIS, embora possa haver uma relação direta entre elas, não temos subsídios na literatura para afirmar se o movimento anormal da escápula prediz essa condição ou se a intensidade da dor produz uma variabilidade nos movimentos escapulotorácicos de acordo com a função ou tarefa executada. Além disso, mesmo havendo evidência de que a alteração na atividade muscular e déficit de força nos músculos periescapulares estão presentes em indivíduos com SIS, assim como, a discinese escapular pode estar presente nesta população, não está claro se podemos considerar essas variáveis como fatores preditivos para esta condição do ombro. Objetivos: 1. Comparar a atividade eletromiográfica e força dos músculos periescapulares e do ombro durante os movimentos de flexão e abdução do braço em participantes com e sem SIS e discinese escapular divididos em grupos. Métodos: 1. Estudo transversal que avaliou a força e eletromiografia de 117 participantes divididos em grupos, 20 Sem Dor Sem Discinese (SDSD), 26 Com Dor Com Discinese (CDCD), 41 Sem Dor Com Discinese (SDCD) e 30 Com Dor Sem Discinese (DCSD) durante os movimentos de abdução e flexão do braço. Os dados de força e EMG foram analisados por meio da MANOVA, o nível de significância foi estabelecido em (P<0,05). Resultados: 1. Comparando os grupos durante os movimentos de flexão e abdução do braço nas fases de subida e descida do braço, observamos não ter havido diferença nos resultados de força dos músculos Trapézio Descendente (TD), Trapézio Transverso (TT), Trapézio Ascendente (TA), Serrátil Anterior (SA), Abdutores à 90° (ABD90°), Adutores à 90° (ADD90°), Rotadores laterais (RL) e Rotadores Mediais (RM) de ombro [F= 1.320; p>0,05; Wilk’s λ= 0.755] e EMG de Bíceps Braquial (BB), Deltóide Clavicular (DC), Deltóide Anterior (DA), Deltóide Espinal (DE), Trapézio Descendente (TD), Trapézio Transverso (TT), Trapézio Ascendente (TA) e Serrátil Anterior (SA) na abdução [F= 0.883; P>0,05; Wilk’s λ= 0.826] e flexão [F= 0.956; P>0,05; Wilk’s λ= 0.813] entre os grupos, sugerindo que a variável de força e atividade muscular não tem relação direta com a SIS e discinese escapular. A comparação dos questionários biopsicossociais entre os grupos mostrou diferença (P<0.05) para SPADI, QuickDASH, TAMPA e B-PCS indicando que esses fatores podem influenciar o comportamento biomecânico desses indivíduos. Conclusão: 1. Baseado nos achados dessa pesquisa e com as evidências encontradas na literatura, podemos sugerir que a disposição dos participantes em grupos pode ajudar a compreender melhor a condição do ombro com relação a SIS e discinese escapular. Objetivos: 2. Comparar a cinemática da escápula, úmero e tronco em participantes com e sem SIS durante a fase de subida e descida do braço nos movimentos de flexão e abdução. Métodos: 2. Estudo transversal com 117 participantes, 61 no grupo controle e 57 no grupo SIS, todos foram submetidos à avaliação cinemática tridimensional durante a execução dos movimentos de flexão e abdução do braço. Os dados cinemáticos foram análisados através da estatística de campo vetorial (vector-field), para identificar as diferenças durante todo o ciclo de movimento, os resultados foram inseridos em forma de gráficos com o Statistic Parametric Mapping (SPM). Resultados: 2. As variáveis cinemáticas apresentaram diferenças de menor rotação para cima, maior rotação interna e menor inclinação posterior da escápula, maior extensão e inclinação lateral de tronco, e maior flexão de úmero quando comparado o Grupo com Síndrome do Impacto Subacromial (GSIS) ao Grupo Controle (GC) durante o movimento de abdução na fase de subida e descida. Já no movimento de flexão do braço as diferenças cinemáticas foram de menor rotação para cima e inclinação posterior da escápula. Não houve diferença estatística (P> 0.05) para as variáveis de tronco. No úmero houve menor rotação interna, essa diferença estatística foi encontrada quando comparamos os GSIS e GC. Conclusão: 2. Essas alterações cinemáticas encontradas na escápula, úmero e tronco mostram que devemos considerar a avaliação destes segmentos em diferentes planos, a análise estatística forneceu novas informações desta avaliação, assim como outra forma de interpretarmos esses dados.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }