@PHDTHESIS{ 2018:735817966, title = {Papel do exercício físico aeróbio na modulação das disfunções neuroimunes: avaliações em modelo experimental de sepse e de síndrome metabólica}, year = {2018}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2541", abstract = "As integrações das redes neurais representam mecanismos eficientes selecionados pela evolução para coordenar a homeostase fisiológica. É interessante notar que correlações foram demonstradas entre disfunções cardiovasculares e metabólicas com alterações autonômicas e inflamatórias (neuroimunes). O exercício físico é um fator importante para prevenir as disfunções associadas as doenças cardiometabolicas. Assim, estudos recentes enfocam nos mecanismos induzidos pelo exercício para controlar essas disfunções. Neste estudo, avaliamos os efeitos do exercício físico aeróbio agudo ou crônico nas disfunções neuroimunes induzidas por modelo experimental de sepse ou de síndrome metabólica. Para atender a estes objetivos separamos o presente trabalho em 2 estudos. No primeiro estudo, relatamos que uma sessão de exercício de intensidade moderada atenua a inflamação e a disfunção orgânica através da indução de dopamina mediada pela ativação do nervo vago. O exercício aumentou os níveis séricos de dopamina e a adrenalectomia impediu o potencial de exercício de induzir a dopamina e atenuar o TNF. O agonista dopaminérgico D1, o fenoldopam, inibiu a produção de TNF em esplenócitos. Por outro lado, o antagonista-D1, butaclamol, impediu o controle do exercício do TNF. No segundo estudo, o consumo de frutose induziu prejuizo na variabilidade do intervalo de pulso (VAR-IP) desde os 7 dias de protocolo. Adicionalmente, houve um aumentou o balanço simpato-vagal em 15, 30 e 60 dias de protocolo em comparação aos demais grupos. O TF preveniu o prejuízo observado na VAR-IP com 7 dias de protocolo, e melhorou o balanço simpato-vagal (FT vs. F). Observamos um prejuízo no balanço redox, na oxidação de proteínas bem como redução da atividade da enzima superóxido dismutase nos grupos F em 7, 15, 30 e 60 dias de protocolo em relação aos grupos C. Somado a isso o consumo de frutose induziu um aumento de oxidação de lipídeos em 30 e 60 dias (F vs. FT). O TF foi eficaz em prevenir esses prejuízos induzidos pelo consumo crônico de frutose. Adicionalmente, o TF preveniu o aumento de mediadores inflamatórios (TNF alfa e IL-6) e de NF-Kappa β observado nos grupos frutose a partir de 15-30 dias de protocolo, bem como aumentou os níveis de IL-10 (anti-inflamatório). Em conjunto nossos achados reforçam o papel do sistema nervoso autônomo na gênese das disfunções cardiometabólicas e evidenciam um importante papel do treinamento físico aeróbio na prevenção dessas alterações. Concluindo, nossos resultados evidenciam que as disfunções neuroimunes ocorrem precocemente em modelos experimentais de sepse ou de síndrome metabólica e que o exercício físico aeróbio de intensidade moderada é eficaz em prevenir/atenuar tais alterações impactando em prevenção de alterações cardiometabólicas clinicamente detectáveis nestas condições. No entanto, estudos futuros são necessários para determinar como diferentes tipos de exercício regulam diferentes redes neuronais e sua contribuição para os benefícios cardiovasculares, metabólicos e imunológicos induzidos pelo exercício físico. Estes estudos poderão permitir a concepção de novas abordagens para o tratamento de doenças neuroimunes e cardiometabólicas.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }