@MASTERSTHESIS{ 2019:2107427382, title = {Estudo do papel do laser de baixa intensidade na modulação do estresse oxidativo muscular induzido pelo exercício resistido em ratas}, year = {2019}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2672", abstract = "O estresse oxidativo compreende a circunstância em que há desequilíbrio entre a geração de compostos oxidantes e os sistemas de defesa antioxidante, o que resulta em lesão e disfunção celular. Nesse cenário, há dados suficientes para considerar o exercício físico como condição indutora de aumento da produção de radicais livres. Decorre que, o estresse oxidativo induzido pelo exercício aumenta o risco de dano muscular, resultando em disfunção celular e no retardo do processo de recuperação. A alta incidência de lesões musculares principalmente em períodos intensos de treinamento, tem repercutido diretamente no número crescente de estudos que buscam uma forma de minimizar o dano oxidativo, e consequentemente, acelerar o reparo tecidual. Neste contexto, o laser em baixa intensidade (LBI) tem surgido como uma opção para minimizar o dano oxidativo e modular a reparação tecidual. Diferentes estudos têm demonstrado efeitos positivos do LBI quando aplicada previamente e após exercício resistido na redução de marcadores bioquímicos de dano muscular e na modulação do processo inflamatório. No entanto, existe a necessidade de novos estudos para uma melhor elucidação sobre os efeitos do LBI aplicada previamente ao exercício resistido. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da aplicação prévia do LBI sobre marcadores de estresse oxidativo em modelo experimental de exercício resistido em ratas. Foram utilizadas 60 ratas de linhagem Wistar, divididas aleatoriamente em 5 grupos experimentais: (1) Sham (n=12); (2) Ctr (n=12); (3) LBI 4 J (n=12); (4) LBI 8 J (n=12) e (5) LBI 12 J (n=12). Os animais foram submetidos à uma sessão de exercício, que consistiu em quatro subidas na escada transportando a carga máxima. Para o tratamento com LBI foi utilizado o laser infravermelho (830 nm, potência de saída 100 mW, área do feixe de 0,0028 cm2, energias totais de 4, 8 e 12 J e tempos de irradiações 40, 80 e 120 segundos, respectivamente). A irradiação foi realizada em 3 pontos (proximal, medial e distal) no músculo gastrocnêmio, de ambos os membros inferiores. Após a irradiação, os animais foram submetidos a sessão de exercício resistido. Na sequência, os animais foram eutanasiados e o músculo gastrocnêmio direito coletado para análise de marcadores de estresse oxidativo (malondialdeído [MDA], 4- hidroxinonenal [4-HNE], oxidação proteica, superóxido dismutase [SOD] e catalase [, CAT]). Os resultados demonstraram que o LBI em suas diferentes doses foi capaz de modular o estresse oxidativo reduzindo a imunomarcação de 4-HNE e redução das proteínas oxidadas dos grupos irradiados com 8 e 12 J, quando comparado ao grupo de exercício resistido não irradiado. Já em relação a enzima SOD, foi possível observar o aumento de sua atividade nas diferentes doses de energia (4, 8 e 12 J) em relação ao grupo de exercício resistido não irradiado. Em conclusão, o tratamento com LBI em diferentes doses de irradiação (4, 8 e 12 J) modulou o estresse oxidativo no músculo gastrocnêmio de ratos submetidos a uma sessão de exercício resistido de alta intensidade, prevenindo o aumento na lipoperoxidação, melhora na defesa antioxidante ligada à atividade enzimática da SOD e doses maiores resultaram em normalização dos níveis de oxidação proteica.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde}, note = {Saúde} }