@MASTERSTHESIS{ 2019:158160127, title = {Análise da expressão da indoleamina 2,3-dioxigenase e de suas vias no processo de invasão de células de câncer de bexiga}, year = {2019}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2738", abstract = "O câncer é responsável por uma a cada seis mortes no mundo. Dentre os mais comuns em homens, está o câncer de bexiga (CB). A forma mais comum de CB é a não-músculo invasiva, sendo que metade desses casos tem recidiva após tratamento convencional e 30% evolui para a forma músculo invasiva, levando à metástase e à morte. A indoleamina 2,3-dioxigenase 1 (IDO1) é uma enzima atualmente reconhecida como imunomoduladora desde que seu papel em proteger o tecido embrionário contra o sistema imune materno foi demonstrado. A IDO tem sido estudada em diversos tipos de câncer, sendo apontada como chave no escape tumoral à vigilância imunológica hospedeira. Contudo, há evidências de que a IDO participe de fenômenos não-imunes, sendo um deles a invasão tumoral. Em estudo prévio, demonstramos que a expressão da IDO1 relaciona-se com o fenômeno de transição epitélio-mesenquimal, um fenômeno celular importante na invasão tumoral. Porém, ainda não se sabe se a expressão de IDO é constitutiva em CB ou se ela é influenciável pelo microambiente, sendo estratégica na evolução tumoral. O objetivo do estudo foi verificar se a expressão de IDO1 é constitutiva em linhagens estabelecidas de CB e se sofre alteração durante o processo de invasão tumoral. Adicionalmente, verificar se suas vias de ativação são alteradas no mesmo processo. O estudo foi constituído por uma fase in vitro e uma fase in vivo. Na fase in vitro, a principal célula utilizada foi a T24, uma linhagem humana de carcinoma de bexiga músculo-invasivo. A expressão de IDO foi analisada nesta célula por PCR em tempo real, sendo comparada com células RT4, uma linhagem de carcinoma humano não-músculo invasivo. Já para analisar o processo de invasão, as células T24 foram semeadas em sistema Matrigel/Transwell por 24 horas e classificadas como células invasivas (IC) e células não-invasivas (NIC). Analisou-se a expressão de IDO e de genes marcadores da ativação de suas vias GCN2 e AHR entre essas duas subpopulações, tanto logo após a invasão, como depois de subcultivo. Para avaliar a influência da IDO na invasão, células T24 foram induzidas com INF-gama, um potente indutor da IDO, e incubadas com RNA de interferência para IDO ou inibidor químico, a fim de inibir sua expressão e atividade, respectivamente. Na fase in vivo, utilizou-se os modelos murinos ortotópico e ectópico de CB, a fim de avaliar a expressão de IDO por imunohistoquímica. Os resultados demonstraram que as células T24 expressam mais IDO quando comparadas com as RT4. Nos resultados de comparação entre NIC e IC, houve uma diminuição na expressão da IDO1 logo após a migração, porém esta diferença foi perdida quando as células foram subcultivadas por 18 dias. Em relação a capacidade de invasão, quando as células T24 foram tratadas com INFγ, houve um aumento significativo na expressão de IDO1, reduzindo significativamente a taxa de invasão quando comparada a células não tratadas. O mesmo resultado referente a taxa de invasão foi demonstrado quando usado o siIDO, ou seja, a inibição traducional da IDO inibiu significativamente a invasão celular no sistema Matrigel/Transwell. Na fase in vivo, a expressão de IDO1 foi predominante baixa em células tumorais em áreas de invasão da musculatura, sendo que as células mais afastadas do fronte (periferia) expressavam mais IDO1. Nossos resultados corroboram outros estudos, levantando a hipótese de que as células de CB expressam diferentes níveis de IDO1 e que isso pode influenciar o fenótipo celular e intensificar a invasividade tecidual.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Mestrado em Medicina}, note = {Saúde} }