@MASTERSTHESIS{ 2020:1084981032, title = {Perfil demográfico, clínico e laboratorial de pacientes com hiperparatireoidismo secundário: comparação entre tratamento clínico e cirúrgico}, year = {2020}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2744", abstract = "Introdução: A Doença Mineral e Óssea (DMO) é uma complicação frequente da Doença Renal Crônica (DRC), denominada DMO-DRC. Dentre as doenças ósseas, o hiperparatireoidismo secundário (HPTS) é frequente e a paratireoidectomia (PTX) pode ser indicada nos casos de intratabilidade clínica. Existem poucos dados brasileiros do percentual de resposta ao tratamento clínico (cinacalcete e análogos de vitamina D) e da necessidade cirúrgica. Métodos: Avaliamos retrospectivamente adultos em acompanhamento no ambulatório de DMO-DRC entre 01-07-2017 e 30-06-2018, com pelo menos duas consultas no período. Informações demográficas, clínicas e laboratoriais (incluindo cálcio total e iônico, fósforo, fosfatase alcalina e paratormônio - PTH) foram coletadas a partir de prontuário eletrônico. Dois grupos foram avaliados, com DRC e transplantados renais (Tx). HPTS foi definido como PTH > 300 pg/ml no grupo DRC e como PTH >100 pg/ml ou Ca ionizado > 5,3 mg/dL no grupo Tx. Resultados: Foram incluídos 268 pacientes com DRC (103 com HPTS) e 134 pacientes transplantados (77 com HPTS). Observamos redução na concentração de PTH com tratamento clínico ou cirúrgico nos dois grupos de pacientes. Porém, analisando pacientes com HPTS grave (PTH inicial >800 pg/ml no grupo DRC e PTH >200 pg/ml e/ou Ca Total >11 mg/dl no grupo Tx), observamos melhor resposta nos pacientes submetidos à PTX, representada por queda mais significativa de PTH no grupo DRC e de cálcio no grupo Tx. Conclusão: O tratamento clínico com ou sem cinacalcete é eficaz no controle do HPTS. Porém, pacientes com forma grave devem ser encaminhados para realização de PTX.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Mestrado em Medicina}, note = {Saúde} }