@PHDTHESIS{ 2019:1686271887, title = {Resposta hemodinâmica e metabólica ao estresse físico e mental em indivíduos normais: estudo piloto}, year = {2019}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2760", abstract = "Introdução: Existe uma interação direta do sistema nervoso autônomo com o metabolismo lipídico e glicídico, de modo que a mobilização de glicose e de ácidos graxos livres (AGLs) sofre grande influência em especial do sistema nervoso simpático. Os AGLs exibem uma ampla gama de funções, desde a regulação imune até o metabolismo em uma variedade de tecidos e órgãos. A concentração de ácidos graxos é aumentada em estados crônicos de estresse, podendo estar relacionados a liberação de hormônios vasoconstritores (noradrenalina, adrenalina) e alterações hemodinâmicas associadas. Objetivo: Avaliar alterações hemodinâmicas, autonômicas e metabólicas em resposta a associação de estresse agudo (físico e mental) em indivíduos saudáveis. Métodos: Nesse estudo, 15 indivíduos, de 31±7 anos, de ambos os sexos, foram avaliados em três momentos: antes e após a aplicação de duas sessões de testes, combinando estresse físico (teste de exercício isométrico) e mental (teste das cores), com intervalos de 30 min. Foram analisados: pressão arterial, frequência cardíaca, resistência vascular sistêmica e distensibilidade das grandes e pequenas artérias obtidos com o HDI (Hypertension Diagnosis Incorporation, CR2000, Eagan, USA); parâmetros de variabilidade da frequência cardíaca registrados com o Polar RS800 e analisados com o software Kubios. Amostras de sangue foram coletadas para dosagem de ácidos graxos glicose, insulina e catecolaminas. O teste de ANOVA foi usado para comparar os parâmetros nos diferentes momentos de avaliação; análise de regressão linear foi utilizada para verificar o efeito de variáveis hemodinâmicas sobre alterações metabólicas. A significância de p estabelecida foi <0,05. Resultados: Comparado ao basal, após o primeiro estímulo, houve aumento significativo (p<0,05) na pressão arterial diastólica (5,1%), na resistência vascular periférica (6,1%), na distensibilidade das grandes (14%) e pequenas artérias (25%) e nos níveis de AGLs, 24%). Essas alterações foram ainda mais evidentes, após o segundo estímulo. Em relação ao basal, os valores de noradrenalina aumentaram de forma significativa após o segundo estímulo (18,7%). Alterações hemodinâmicas não tiveram relação direta com as alterações nos AGLs. Conclusão: O organismo de jovens saudáveis, quando desafiado por uma combinação de estresse físico e mental, responde com alterações no sistema nervoso simpático, que influenciam no perfil hemodinâmico. As alterações metabólicas que acompanham essa resposta, em especial o aumento das taxas de ácidos graxos livres, são rápidas e proporcionais aos estímulos aplicados, e parecem ocorrer a independentemente das alterações hemodinâmicas observadas.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Mestrado em Medicina}, note = {Saúde} }