@PHDTHESIS{ 2020:102720839, title = {Efeitos da estimulação colinérgica na modulação da inflamação cardiorrenal após infarto do miocárdio em ratos espontaneamente hipertensos (SHR)}, year = {2020}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2765", abstract = "INTRODUÇÃO: A inflamação renal ocorre precocemente após o IAM e está associada a pior prognóstico cardiovascular. O processo inflamatório é modulado pela atividade do sistema nervoso autônomo, sendo que a via eferente parassimpática tem um papel anti-inflamatório já reconhecido (reflexo colinérgico anti-inflamatório). Estudos prévios demonstraram melhora do perfil anti-inflamatório no coração de ratos normotensos após IAM. Informações sobre o impacto da estimulação colinérgica na inflamação aguda renal após IAM são escassas. OBJETIVO: Avaliar os efeitos da estimulação vagal, por meio da administração do brometo de piridostigmina (PI), na resposta inflamatória renal e em parâmetros morfofuncionais do coração de ratos SHR (ratos espontaneamente hipertensos) 7 dias após o IAM. MÉTODOS: Ratos machos SHR foram randomizados em três grupos: SHAM (grupo toracotomia), IM (grupo infartado submetido a ligadura da artéria coronária esquerda) e IM+PI (grupo infartado e tratado com PI na dose de 40mg/Kg/dia, por 7 dias iniciada no dia do IAM). Todos os animais foram submetidos a canulação da artéria femoral esquerda no 5º dia após IAM, e no dia seguinte, foram feitos registros diretos das curvas de pressão arterial para posterior análises de variáveis hemodinâmicas e de variabilidade da frequência cardíaca (VFC) nos domínios do tempo e da frequência. O Ecodopplercardiograma foi realizado no 6º dia para obtenção de parâmetros morfofuncionais cardíacos, e no 7º dia os ratos foram eutanasiados para coleta de tecidos. RESULTADOS: O grupo IM, quando comparado com ao grupo SHAM, apresentou significativas alterações (p<0,001): menores valores de pressão sistólica e diastólica; maiores diâmetros sistólico e diastólico do ventrículo esquerdo (VE); disfunção sistólica, caracterizada pela menor fração de ejeção do VE e pelo menor variação fracional da área do VE (FAC); disfunção diastólica, evidenciada pela maior pressão de enchimento ventricular (relação E/A); e desbalanço autonômico, com maior atividade simpática quantificado pela maior relação LF/HF. Não houve diferenças significativas no número de células imunes (macrófagos e linfócitos) entre os grupos IM e SHAM. O grupo IM mostrou maior ativação de genes pró-inflamatórios (IL1-β e TNF-α) bem como do gene da TGF-β. O grupo infartado tratado com PI apresentou: maior modulação vagal, evidenciada pela VFC tanto no domínio do tempo quanto da frequência, maior sensibilidade do barorreflexo, inferida pelo maior valor do alpha-index, comparado aos dois outros grupos; menores diâmetros sistólico e diastólico do VE e menor relação E/A , com maior FAC, comparado ao grupo IM, indicando redução das alterações morfofuncionais relacionadas ao IAM; aumento a expressão gênica das citocinas anti-inflamatórias (IL-10 e IL-13), da IL-17A e da quimiocina MCP-1 comparado aos demais grupos; e redução da expressão gênica das citocinas pró-inflamatórias (IL1-β e TNF-α) (p<0,05). Já a TGF-β teve aumento na sua expressão em ambos os grupos infartados sendo mais expressiva no grupo IM (p<0,01). CONCLUSÃO: Nossos resultados mostraram que a estimulação colinérgica, por meio da administração de PI, foi capaz de reduzir alterações morfofuncionais cardíacas e também reduzir a inflamação no tecido renal após IAM em ratos SHR. Estes resultados apoiam o conceito de que o sistema colinérgico possa ser um possível alvo terapêutico no tratamento das alterações locais e sistêmicas do IAM.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Mestrado em Medicina}, note = {Saúde} }