@PHDTHESIS{ 2021:1459319138, title = {Aplicabilidade da mensuração de circunferência de panturrilha como preditor de risco de quedas e fraturas em idosos com doença renal crônica em hemodiálise}, year = {2021}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2772", abstract = "Durante o processo de envelhecimento humano há um maior risco de desenvolver doenças, entre elas, a doença renal crônica (DRC), uma patologia progressiva, silenciosa e irreversível da função renal que vem afetando a população de forma preocupante, inclusive idosos. Cerca de 30 a 40% dos idosos caem ao menos uma vez por ano e esse risco aumenta quando esse idoso tem DRC e faz tratamento hemodialítico (HD). A medida de circunferência de panturrilha (CP) é uma medida de fácil aplicação, baixo custo e não invasiva, já utilizada para verificar massa muscular em idosos. Delineou-se um estudo prospectivo com a hipótese de que a medida da CP seria capaz de predizer risco de queda em idosos com DRC em tratamento em HD. Os objetivos do presente estudo foram: avaliar a capacidade da medida de CP em prever o risco de quedas e fraturas em idosos em HD e avaliar a prevalência de CP diminuída. Objetivos mais específicos foram: correlacionar a medida de CP com fatores clínicos, demográficos e bioquímicos, com o índice de pressão tornozelo-braquial (ITB) e com a força de preensão palmar (FPP), com outras medidas nutricionais tais como concentração de albumina, colesterol e fósforo, além do grau de aptidão física, além de quedas e fraturas. Tratou-se de um estudo prospectivo com 91 idosos de dois centros de HD do estado de São Paulo (idade 73,7  5,4 anos, 69,2% homens, 56% com diabetes). A CP média foi de 32,6  3,7 cm, com alta prevalência de baixa massa muscular medida pela CP na população em estudo (61,5%). Após a abordagem inicial os sujeitos foram acompanhados por um período de seis meses. Durante este período foram identificados 13 pacientes caidores, uma queda seguida de fratura e óbito. Observou-se que tanto a idade avançada como o peso elevado se apresentaram como fatores associados à queda. Nenhuma outra variável se correlacionou com quedas, incluindo exames laboratoriais, ITB, FPP e escores de DASI. Um modelo de regressão logística foi aplicado para seleção de covariáveis de interesse. Permaneceram significantes no modelo final a CP diminuída, a idade e o peso. Dessa forma, após ajuste pela idade e peso, a chance de queda em idosos com CP diminuída é 6,9 vezes maior do que em idosos com a CP normal. Conclui-se que, embora não isoladamente, mas em associação com idade e peso, a CP diminuída foi capaz de prever queda na população em HD.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Mestrado em Medicina}, note = {Saúde} }