@PHDTHESIS{ 2022:1546245059, title = {A tomada de decisão estratégica em exploration ou exploitation e a folga de recursos organizacionais}, year = {2022}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2940", abstract = "As folgas de recursos organizacionais, disponível, potencial ou recuperável, são um desafio para que o CEO (Chief Executive Officer) possa utilizá-las. As folgas disponíveis (fluxos de caixas, liquidez) e a potencial (financiamentos, empréstimos) são mais utilizadas em estratégias, como aquisições de empresas, enquanto a folga recuperável (excesso de equipamentos e pessoas) é menos observada para este tipo de estratégia. A tomada de decisão do CEO em adquirir empresas com a folga de recurso pode ser direcionada, estrategicamente, em duas opções, aquisições mais próximas do conhecido, (exploitation- exploração) ou mais distante do conhecido (exploration-prospecção). Evidencia-se que fatores ambientais, organizacionais e comportamentais podem influenciar na decisão tomada. Neste sentido, os resultados são inconclusivos e ambíguos quanto ao que é esperado nas decisões dos CEOs, se mais exploration ou exploitation. Mediante a esta constatação, nesta tese, buscou-se identificar qual o efeito da folga de recursos na tomada de decisão do CEO em aquisições de empresas em exploration ou exploitation. Para este questionamento, realizei três estudos: revisão da literatura, bibliométrico, estudo empírico. Busquei, na revisão da literatura, os fatores que relacionam os três tipos de folgas de recursos organizacionais com exploration e exploitation. Posteriormente, no bibliométrico, foram consideradas as principais relações teóricas entre a tomada de decisão do CEO e as aquisições de empresa. Por último, foi conduzido um estudo empírico, com análises de regressões, entre as folgas de recursos, disponível e potencial, aquisições de exploration e exploitation moderado pelo tempo de mandato do CEO. Os resultados mostraram a importância de novas pesquisas que envolvam aspectos comportamentais no campo da estratégia. As variáveis tradicionais, as organizacionais e as ambientais são, frequentemente, utilizadas e já estão consolidadas na literatura, enquanto as comportamentais podem sugerir bons debates. Os resultados, portanto, apresentaram que as folgas organizacionais ainda podem refletir em efeitos diferentes na empresa. A revisão da literatura mostrou como ainda é dúbio o sentido para exploration (inovações radicais) e em exploration (inovações incrementais) dentro das organizações. Confirmou-se, ainda, que havendo mais folga mais exploration, ocorrerá menos folga e mais exploitation. Os resultados do segundo estudo identificaram elementos relacionados ao CEO e às aquisições de empresas, que envolvem recursos financeiros, perfil do CEO e seu comportamento, os quais foram relevantes para a tomada de decisão em adquirir outra empresa. O terceiro estudo constatou que o tempo de mandato do CEO modera negativamente a relação da folga potencial e o grau de exploração- prospecção, concluindo-se que o menor tempo no mandato gera mais exploration (prospecção), e que a folga disponível contribui com a potencial nesta relação. A tese, com os três estudos, proporcionou alguns resultados, que juntos ou separados, podem contribuir para literatura de várias formas. A contribuição, em essência, é voltada para teoria do alto escalão, tomadas de decisões dos CEOs são fundamentais para determinar estratégias desencadeando em desempenho das empresas. Por outro lado, a decisão frente à folga de recurso ainda é ambígua e inconclusiva na literatura, principalmente, quanto à ambidestria - exploration e exploitation, que precisa ser analisada em pesquisas futuras.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Administração}, note = {Administração} }