@PHDTHESIS{ 2022:1173052904, title = {Avaliação dos efeitos da fotobiomodulação sobre a dor, edema, parestesia e regeneração óssea após disjunção cirúrgica maxilar: estudo clínico controlado randomizado duplo cego}, year = {2022}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3004", abstract = "O pós-operatório da disjunção cirúrgica da maxila (DCM) normalmente é acompanhado de dor, edema e parestesia. A fotobiomodulação (FBM) com uso de laser tem mostrado bons resultados no pós-operatório de cirurgias orais, porém em cirurgias maiores há necessidade de aplicação em uma grande quantidade de pontos, o que dificulta a aplicação. Os dispositivos LED podem atingir áreas maiores além de serem mais seguros, de fácil aplicação e menor custo. Este estudo avaliou o efeito da FBM com LED no controle da dor, edema, parestesia e reparo ósseo após DCM. Secundariamente foram avaliados o grau de ansiedade e a ocorrência de cefaleia, otalgia, náusea, hematoma, nasolacrimação, epistaxes, disfagia, alteração de temperatura, uso de analgésicos e anti-inflamatórios, e o impacto da cirurgia na qualidade de vida. Este ensaio clínico controlado, randomizado e duplo-cego envolveria 72 participantes, porém com a pandemia só foi possível acompanhar 28 casos que foram operados por três cirurgiões. Dois examinadores (cegos quanto ao grupo experimental) realizaram as avaliações pré e pós-cirúrgicas e outro aplicou a FBM. Antes de cada cirurgia foi realizada a tomada de 5 medidas faciais, exame radiográfico periapical, testes de sensibilidade e de ansiedade (questionário de Beck e dosagem de IL-1β, IL-6, TNF-α e cortisol salivar). Imediatamente após as cirurgias, o participante foi inserido no grupo placebo ou no grupo FBM, conforme randomização. No grupo FBM os participantes receberam 9 aplicações (pós-operatório imediato, 1, 2, 7, 14, 30, 60, 90 dias) com um dispositivo LED facial (57 LEDs de 660 e 74 LEDs de 850 nm, ambos de 5 mW, 6J por ponto) e um intraoral (3 LEDs de 660 nm, de 5mW, 2J por ponto). No grupo placebo, as irradiações foram simuladas. Os dados foram coletados em períodos de até 120 dias após as cirurgias. Com relação ao edema, em todo o acompanhamento, o grupo FBM apresentou média de medida facial menor do que a apresentada pelo grupo controle, porém sem diferença estatística. No Índice de Sensibilidade Global, os grupos não se diferenciaram em nenhum dos momentos de avaliação para pálpebra inferior, bochecha, asa do nariz e mucosa vestibular. No lábio superior observou-se diferença significante entre os grupos em 60 dias com pior resultado no grupo FBM. Na mucosa palatina houve diferença significante entre os grupos aos 7 dias com pior resultado para grupo FBM. Não foram observadas diferenças estatísticas entre os grupos nas avaliações de densidade ótica na região da sutura palatina anterior, uso de analgésicos e anti-inflamatórios, ansiedade (no inventário de Beck, dosagens de cortisol, IL-1β, IL-6), temperatura local e sistêmica, presença de hematoma intraoral, cefaleia, otalgia, náusea, nasolacrimação, epistaxe, disfagia e impacto do procedimento cirúrgico na qualidade de vida, em nenhum dos momentos de avaliação. Também não foi observada diferença significante entre os grupos no hematoma extraoral nos tempos 1, 2 e 7 dias, já no 14º dia todos os pacientes do grupo controle não apresentavam hematoma extraoral, porém no grupo FBM, 31% dos pacientes ainda apresentavam. Os parâmetros dosimétricos e metodologia utilizados neste estudo, não possibilitaram evidenciar diferenças significantes no que concerne ao efeito da FBM no pós-operatório das DCM.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde}, note = {Saúde} }