@MASTERSTHESIS{ 2016:2084857205, title = {Expressão de Indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO) durante o processo de fibrogênese renal e efeitos de sua inibição na transição epitélio mesenquimal induzida por TGF-β1}, year = {2016}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3017", abstract = "A doença renal crônica (DRC) é uma doença altamente prevalente e progressiva em todo o mundo. Sua prevalência duplicou na última década e, como tal, merece atenção e preocupação na busca de maior conhecimento sobre seus mecanismos. A fibrose renal é um evento que ocorre na DRC e é caracterizada por um extenso processo inflamatório com vasta migração de macrófagos e acúmulo de matriz extracelular, que podem causar danos na arquitetura renal e função renal e agravando a condição do paciente. A Indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO) é uma molécula imunomoduladora que tem sido implicada em vários processos biológicos. Embora a IDO tenha sido associada com algumas doenças renais, o seu papel na fibrose renal, ainda é incerto. Devido a IDO poder ser modulada por TGF-β1, uma molécula pró-fibrótica potente, há a hipótese de que a IDO poderia estar envolvida na fibrose renal, agindo em especial na transição epitelial-mesenquimal (TEM) tubular induzida por TGF-β1. Sendo assim, a expressão e a atividade da IDO foi analisada no presente estudo, utilizando-se um modelo de fibrogênese renal. Além disso, o efeito da inibição da IDO por 1-metil-triptofano (MT) na TEM induzida por TGF-β1 foi avaliado utilizando cultura de células tubulares. Ratos Wistar machos foram submetidos a 7 dias de obstrução ureteral unilateral OUU. Os rins não obstruídos dos animais que sofreram OUU (CL) e os rins de ratos SHAM foram utilizados como controle. O aumento da deposição de colágeno intersticial foi significativo em rins obstruídos (13,4% ± 2,6% em OUU contra 0,3% ± 0,1% em SHAM e 0,9% ± 0,1% em CL; p<0.0001). A análise imunohistoquímica revelou um aumento significativo no número de macrófagos em rins OUU (75,2 ± 12,6 células/campo em OUU contra 6,2 ± 0,8 células/campo em SHAM e 16,0 ± 2,7 células/campo em CL, p<0.0001), acompanhado por redução da expressão de E-caderina tubular (20.8  5.4 em SHAM, contra 21.1  11.6 em CL e 2.7  1.1 em OUU). Os marcadores de células mesenquimais (αSMA e vimentina) foram aumentadas em rins OUU, partircularmente no interstício renal (αSMA: 17.7  7.1 em SHAM, contra 74.5  23.5 CL e 368.8  45.8 ‡ (p<0,0001)(Vimentina: 13.0  0.9 em SHAM, contra 17.0  1.2 em CL e 141.3  8.8 ‡* (p<0,0001) *em OUU e nos túbulos (αSMA: 27.2  6.5 SHAM, 35.8  0.90CL e061.4  4.2 †*( (p<0,001)**OUU . Estes resultados caracterizam o processo de transição epitelial-mesenquimal e foram acompanhados por aumento da expressão de TGF-beta1 (qRT-PCR) (expressão relativa de 14,7 ± 0,1 em OUU contra 1,0 ± 2,2 no SHAM; p <0,0001). A IDO foi claramente expressa nos túbulos corticais e medulares dos rins OUU. Além disso, a atividade da IDO foi analisada a partir de tecido renal, sendo significativamente maior nos rins OUU(19,9 ± 3,6% em OUU contra 5,0 ± 3,4% em SHAM e de 10,8 ± 1,6% em CL, p <0,05). Nos experimentos com cultura túbulo distal, células MDCK, foi demonstraram aumento na expressão de IDO após estímulo com TGF-β1(1,6 ± 0,1 unidades no controle contra 3,1 ± 0,3 unidades em células estimuladas por TGF-β 1; p <0,05). Alfa-actina de músculo liso foi expressa nas células estimuladas por TGF-β1 e o tratamento com 1-MT potencializou a sua expressão(24,8 ± 3,2% de células αSMA+ no controle, 40,1 ± 9,1% de células αSMA+ em MT, 58,8 ± 10,6% de células αSMA +% em TGF-β 1 e 66,1 ± 10,8% de células αSMA+ em TGF-β 1 + MT; p <0,05 controle versus TGF-β 1 + MT). Células MDCK estimuladas com TGF-β1 apresentaram maior atividade migratória (ensaio de ferida), que foi aumentada pelo tratamento com MT(1,8 ± 0,2 mm2 no controle, 1,4 ± 0,3 mm2 em MT, 2,8 ±0,1 mm2 em TGF-β 1 e 4,4 ± 0,3 mm2 em TGF-β 1 + MT; p <0,05 controle versus TGF-β 1 e contra TGF-β 1 + MT). A IDO é expressa constitutivamente em túbulos distais e sua expressão aumenta durante a fibrogênese renal. Embora a IDO possa ser induzida por TGF-β1 nas células tubulares, o seu inibidor químico atua como um agente pró-fibrótico, propondo a teoria de que a IDO atua como regulador do processo fibrogênico.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Mestrado em Medicina}, note = {Saúde} }