@MASTERSTHESIS{ 2016:1924563612, title = {Análise das Indicações para uso do contraste paramagnético hepatoespecífico (Gd-EOD-DTPA)}, year = {2016}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3022", abstract = "Como métodos diagnósticos de imagem das doenças hepáticas difusas e focais, a ultrassonografia (USG), a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância nuclear magnética (RM), são as modalidades mais utilizadas para a sua detecção e avaliação. A RM utilizando contraste ácido gadoxético (Gd-EOB-DTPA) é indicado para detecção e caracterização morfológica das lesões hepáticas e também pode ser útil para avaliar a árvore biliar, assim como a função hepática. Por conseguinte, ele pode ser muito útil na orientação da conduta médica, tanto cirúrgica, quanto clínica. O Gd-EOB-DTPA é o contraste hepatoespecífico liberado para uso clínico no Brasil. É um meio de contraste pouco estudado no nosso meio e foi introduzido nos grandes centros especializados em 2013 como no AC Camargo Câncer Center, porém já era utilizado em outros países, como Japão, EUA e países da União Europeia. O diferencial desse contraste está no seu mecanismo de excreção. Aproximadamente 50% dela são feitas para canalículos biliares e sinusoides hepáticos, e o restante através dos rins. O estudo é realizado em fases arterial, portal e tardia, e uma fase hepatoespecífico, vinte minutos após a infusão do contraste. Este estudo teve a finalidade de avaliar a amplitude de difusão do uso do Gd-EOBDTPA na prática clínica de um centro oncológico. Trata-se de um estudo retrospectivo, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição, conduzido através da revisão de prontuários e laudos médicos. Foram incluídos todos os exames de RM com o uso do contraste hepatoespecífico realizados no período de novembro de 2013 a julho de 2015 (n=131). A idade média dos pacientes foi de 41,5 anos, variando de 13 a 90 anos. O sexo feminino foi o mais prevalente 98 (74,8%) pacientes. Histórico familiar de câncer esteve presentes em 29 (22,1%) pacientes, histórico de neoplasia estiveram presentes em 45 (34,3%) pacientes e portadores de hepatopatia crônica estiveram presentes em 21 (16,0%) pacientes. Em 127 (96,9%) pacientes efetuaram exames anteriores à indicação do exame de RM com o uso do contraste Gd-EOD-DTPA. As indicações mais comuns de RM com o uso do contraste Gd-EOD-DTPA foram nódulos indeterminados 56 (42,7%), adenoma versus HNF 43 (32,8%), detecção de focos de metástase hepática 13 (9,9%), estadiamento do CHC 10 (7,6%), vias biliares 01 (0,8%) e outras indicações 08 (6,1%). Foi avaliado o comportamento da lesão após a administração do contraste endovenoso hepatoespecífico. Observamos neste estudo um número elevado de exames indicados para a avaliação de lesão hepática focal sem a clara definição da suspeita diagnóstica 56 (42,7%), avaliamos o comportamento vascular da das lesões focais sendo a maioria delas hipervasculares 43 (79,7%), quando o exame contribui para a tomada de decisão em 25 (58,1%) casos. Já nos nódulos hipovasculares a taxa de contribuição foi inferior 03 (27,2%). Para todas as indicações clássicas identificamos uma elevada taxa de exames que contribuíram para tomadas de decisão clínica 41 (63,1%). Os pacientes com indicação para o exame são na sua maioria mulheres adultas jovens, não portadoras de hepatopatia crônica e sem história oncológica. O impacto do exame na tomada de decisões clínicas e maior quando a indicação foi considerada clássica ou para as lesões hepáticas focais hipervasculares.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Mestrado em Medicina}, note = {Saúde} }