@PHDTHESIS{ 2022:1283984480, title = {Impacto isolado e associado das aptidões cardiorrespiratória e neuromuscular nos níveis de atividade física de pacientes com doença arterial periférica: um estudo observacional longitudinal}, year = {2022}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3059", abstract = "Introdução: A doença arterial periférica (DAP) é resultado do processo aterosclerótico crônico. Pacientes com DAP realizam 36% menos de atividade física em comparação com indivíduos sem a doença, apresentando, assim, baixa aptidão cardiorrespiratória e neuromuscular. O impacto das baixas aptidões isoladamente já estão evidenciadas na literatura, mas não há estudos que apontam as consequências desses componentes combinados no nível de atividade física. Objetivo: Verificar o impacto da baixa aptidão neuromuscular e baixa aptidão cardiorrespiratória no nível de atividade física de pacientes com DAP Método: O projeto envolve dois estudos, um transversal e outro longitudinal. Ambos os estudos, pacientes usaram acelerômetro por sete dias para mensurar o nível de atividade física. Aptidão neuromuscular foi avaliada através do teste de sentar e levantar e a aptidão cardiorrespiratória avaliada pelo teste de seis minutos de caminhada. Com os dados, os pacientes foram categorizados em três grupos para o estudo transversal (n=187): baixa aptidão neuromuscular e baixa aptidão cardiorrespiratória, dois componentes (2C), baixa aptidão neuromuscular ou baixa aptidão cardiorrespiratória, um componente (1C) e alta aptidão neuromuscular e alta aptidão cardiorrespiratória, nenhum componente (NC). Para o estudo longitudinal (n=53) os grupos foram separados em aptidão cardiorrespiratório e/ou neuromuscular alta (NNC) e aptidão cardiorrespiratória e neuromuscular baixa (LNC). No estudo longitudinal, as medidas realizadas no estudo transversal foram reavaliadas após dois anos e as alterações nas aptidões neuromuscular e cardiorrespiratória do baseline para o follow-up foram calculadas. Resultados: Estudo transversal: Pacientes do grupo 1C e 2C passam menos tempo em atividade física leve, moderada e vigorosa em comparação com o grupo NC (atividade física leve: NC:2026 ± 711 minutos/semana vs. 1C:1778 ± 583 minutos/semana, vs. 2C: 1659 ± 600 minutos/semana, p=.016; atividade física moderada: NC:2316 ± 840 minutos/semana vs. 1C:1972 ± 665 minutos/semana, vs. 2C: 1849 ± 747 minutos/semana, p=.005; atividade física vigorosa: NC:132 ± 125 minutos/semana vs. 1C: 68 ± 77 minutos/semana, vs. 2C: 74 ± 105 minutos/semana, p=.<001). Estudo longitudinal: Ambos os grupos mantiveram o nível de atividade física (Comportamento sedentário: Ano 0: NNC: 2666 ± 1239 minutos/semana vs. LNC: 3779 ± 649 minutos/semana, Ano 2: NNC: 3124 ± 1222 minutos/semana vs. LNC: 3512 ± 1920 minutos/semana; grupo p=.009; Atividade física leve: Ano 0: NNC: 1649 ± 799 minutos/semana vs. LNC: 1175 ± 410 minutos/semana, Ano 2: NNC: 1519 ± 729 minutos/semana vs. LNC: 1061 ± 596 minutos/semana; grupo p=.004; Atividade física moderada-vigorosa: Ano 0: NNC: 107 ± 125 minutos/semana vs. LNC: 54 ± 45 minutos/semana, Ano 2: NNC: 70 ± 100 minutos/semana vs. LNC: 3512 ± 1920 minutos/semana; grupo p=.029; Contagem de passos: Ano 0: NNC: 31984 ± 17524 minutos/semana vs. LNC: 23659 ± 10419 minutos/semana, Ano 2: NNC: 27839 ± 17019 minutos/semana vs. LNC: 15909 ± 9425 minutos/semana; grupo p=.004). Conclusão: Baixa aptidão cardiorrespiratória e/ou neuromuscular estão associadas a redução no nível de atividade física do paciente com DAP, porém, essas condições não estão associadas a maiores reduções ao longo do tempo", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }