@MASTERSTHESIS{ 2023:1316066920, title = {A pobreza multidimensional nos municípios do estado de São Paulo: distribuição espacial e relação com a pandemia de covid-19}, year = {2023}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3169", abstract = "ntrodução: O primeiro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas é a erradicação da pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares. A concepção da pobreza como fenômeno multidimensional é central para a compreensão das privações que os indivíduos sofrem e como estas limitam o desenvolvimento de suas capacidades. Em janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou a COVID-19 como uma pandemia, que, ao longo dos anos de 2020 e 2021, atingiu todos os municípios do estado de São Paulo, sendo que, de acordo com o Banco Mundial, a pandemia pode ter ampliado a pobreza no mundo em cerca de 15%. Objetivo: Construir um indicador de pobreza multidimensional para os municípios do estado de São Paulo, e identificar a relação entre a pobreza multidimensional e indicadores de internação e óbito por COVID-19. Método: Trata-se de um estudo descritivo e ecológico, com componente analítico, que se propôs a construir um índice de pobreza multidimensional (IPM) conforme o método de Alkire-Foster (2009). Também foram levantados dados sobre internações e óbitos por COVID-19 nos municípios do estado de São Paulo nos anos de 2020 e 2021. Por fim, foram utilizadas técnicas de análise espacial, como os índices de Moran global e local, para a verificação da associação entre os indicadores de COVID-19 e o índice de pobreza multidimensional. Resultados: O IPM foi composto de 5 (cinco) dimensões e 14 indicadores, e 356 (55,19%) municípios foram considerados multidimensionalmente pobres por apresentarem um total privações acima da linha da pobreza, definida em 0,2. Foi observada uma associação negativa e fraca entre o IPM e as taxas de internação e mortalidade por COVID-19 nos anos de 2020 e 2021. A análise de correlação espacial bivariada apresentou uma mudança de padrão entre os anos de 2020 e 2021, evidenciando um deslocamento da concentração das taxas de internação e mortalidade em direção aos municípios do interior do estado de São Paulo, com destaque para a formação de aglomerados de municípios com alta pobreza multidimensional e altas taxas de mortalidade em 2021, em especial os DRS de Registro e Sorocaba. Conclusão: A caracterização espacial do IPM e dos indicadores de COVID-19, bem como o estudo da relação entre estes fenômenos, pode orientar ações preventivas e curativas, bem como instigar novos estudos na área.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Cidades Inteligentes e Sustentáveis}, note = {Administração} }