@MASTERSTHESIS{ 2023:1701971913, title = {Direito à cidade e a desigualdade no acesso à saúde: o caso da pandemia de COVID-19 no município de São Paulo (SP), Brasil}, year = {2023}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3199", abstract = "Introdução: A pandemia de COVID-19, de abrangência mundial, que teve seu epicentro em Wuhan, China, no final de 2019, resultou no aprofundamento das desigualdades e levantou questionamentos a respeito do acesso da população aos serviços de saúde. A urbanização do município de São Paulo é excludente e expôs suas desigualdades durante a pandemia, não deixando que os cidadãos usufruíssem do direito à cidade e do direito à saúde de forma adequada. Dados oficiais de saúde obtidos junto aos serviços da Administração Pública permitem a análise de situações concretas de privação de direitos e de sua expressão territorial. Objetivo: Analisar os aspectos sociodemográficos dos casos e a distribuição espacial dos indicadores de COVID-19 e suas relações com as desigualdades socioespaciais no município de São Paulo, SP, Brasil. Método: Trata-se de um estudo ecológico com abordagem quali-quantitativa, descritivo com componente analítico, cujo método de abordagem é dedutivo. Foi realizado o levantamento, a análise e o mapeamento de dados obtidos junto à Prefeitura Municipal de São Paulo. O estudo está dividido em duas partes: a primeira é a abordagem teórica e conceitual do direito à cidade, do direito à saúde e da expressão territorial da desigualdade, realizada por meio de revisão bibliográfica e documental; a segunda parte traz o levantamento e a análise dos dados de infecções, internações e óbitos por COVID-19, e do Índice de Desenvolvimento Humano, e o mapeamento dessas informações em unidades de análise espacial que incluem Distritos Administrativos e Coordenadorias Regionais de Saúde do município de São Paulo. Resultados: Os contrastes territoriais do município de São Paulo já existiam, porém, durante a pandemia foi possível mensurar seu impacto nas diferentes regiões do município e evidenciar o acesso deficiente dos cidadãos ao direito à cidade e ao direito à saúde, em razão da desigualdade existente. Conclusão: O combate à desigualdade é necessário para que o direito à cidade e o direito à saúde possam ser usufruídos. Para tanto, é preciso colocar em ação as previsões legais que buscam construir uma cidade mais justa, sustentável e saudável mediante a formulação de políticas públicas democráticas e comprometidas com a garantia de uma vida saudável e com qualidade.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Cidades Inteligentes e Sustentáveis}, note = {Administração} }