@MASTERSTHESIS{ 2023:1017047244, title = {Comparação das respostas cardiovasculares durante o exercício com intensidade recomendada pelas diretrizes versus exercício com intensidade autosselecionada em pacientes com doença arterial periférica: um estudo randomizado crossover}, year = {2023}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3262", abstract = "Apesar dos benefícios do treinamento supervisionado de caminhada em pacientes com doença arterial periférica (DAP) e sintomas de claudicação intermitente (CI) estarem bem estabelecidos, um dos principais problemas encontrados nesse tipo de protocolo é a baixa aderência ao treinamento, que possivelmente está relacionada à dor induzida pelo exercício. Exercícios com intensidade autosselecionada têm surgido como alternativa no tratamento de algumas doenças com alguns benefícios. A principal vantagem desta modalidade é o paciente selecionar a intensidade de sua preferência. No entanto, ainda não se conhece as características do exercício em intensidade autosselecionada em pacientes com a DAP. O objetivo do presente estudo foi descrever as respostas cardiovasculares durante o exercício de caminhada com intensidade autosselecionada nos indicadores de saúde cardiovascular de pacientes com DAP e compará-los com a atual recomendação do exercício para esses pacientes. Para tanto, 20 pacientes com DAP foram submetidos de forma randomizada a duas sessões experimentais: sessão autosselecionada (SA: o participante escolhia velocidade e intervalos para descanso) e sessão recomendada pelas diretrizes (SD: velocidade selecionada até o participante sentir dor de CI, com intervalos programados). Ambas as sessões tinham 30 minutos de exercício de caminhada ativos. Durante a sessão foram obtidas as respostas cardiovasculares, pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), frequência cardíaca (FC), duplo produto (DP), velocidade de fluxo sanguíneo da artéria cerebral média (VFSC) direita e esquerda, as respostas percepto afetivas utilizadas foram, percepção subjetiva de esforço, dor e afeto, bem como as informações sobre os exercícios realizados durante a sessão. As respostas durante o exercício foram comparadas pelo teste de Wilcoxon e correlação entre as variáveis percepto afetivas e cardiovasculares foram analisadas pelo teste de Spearman. Foi considerado significante o valor de P<0,05. Em média, durante o exercício não foram observadas diferenças significativas entre a SD e SA para as todas as variáveis cardiovasculares e percepto afetivas. Quando analisado o pico das respostas, a SD apresentou maiores valores para FC [SD: 112 (47) vs. SA: 98 (32) bpm, p=0,026] e VFSC direita [SD: 74 (28) vs. SA: 67 (36) cm/s, p=0,036]. A variação (Δ) entre o momento pré e o pico foi maior na SD na FC [SD: 31 (33) vs. SA: 30(18) bpm, p=0,020] e no DP [SD: 7477 (6510) vs. 5804 (4237) bpm.mmHg, p=0,048]. Entre as variáveis percepto afetivas, a sessão SD apresentou maiores valores de pico [SD: 3 (2) vs. SA: 2 (2), p=0,015]. Na SD houve relação entre as variáveis cardiovasculares e percepto afetivas: PAS e dor (rho= -0,646; p=0,04); FC e dor (rho= -0,461; p=0,041); DP e dor (rho= -0,491; p=0,029); PAD e afeto (rho= 0,438; p=0,053), e; VFSC esquerdo e afeto (rho= 0,684; p=0,029). Em conclusão, em média a SA apresentou os mesmos estímulos que a SD quanto as variáveis percepto afetivas e cardiovasculares. No pico, a SA causou menos dor e menores valores de FC e DP, quando comparado a SD, o que pode justificar a preferência por séries mais longas e menos paradas para repouso. As variáveis percepto afetivas e cardiovasculares só estiveram relacionadas na SD.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }