@PHDTHESIS{ 2023:346646192, title = {Pelos caminhos do aprendizado: limites e possibilidades da relação professora/criança em tempos de pandemia}, year = {2023}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3273", abstract = "Este estudo tem como objeto de pesquisa as práticas pedagógicas aplicadas no ensino presencial pós-pandemia. Baseia-se em fontes de natureza bibliográfica e documental, tendo sido realizada pesquisa de campo que contou com a participação de dez professoras que atuam no Ensino Fundamental dos Anos Iniciais de escolas públicas municipais do Estado de São Paulo e que responderam a um questionário através do Google Forms. Seu objetivo é, mediante a análise das práticas docentes das profissionais, verificar se houve modificações em decorrência da pandemia e no retorno ao ensino presencial. A pandemia demandou a reflexão sobre as formas como o ensino é disposto, sobre a possibilidade de ensinar crianças sem o concurso do ambiente escolar: será que aprenderiam fora da escola? E, após o retorno à escola, é possível retornar às práticas anteriores? Diante destes questionamentos, levanta-se a hipótese de que o diálogo favoreça o desenvolvimento e pode ser estratégico para que a aprendizagem ocorra. As referências teóricas pautam-se nos três princípios do pensamento complexo de Edgar Morin, além de sua recente obra referente ao coronavírus são obras diversas de outros autores que abordaram este assunto: Santos (2020) e Harari (2020). Recorreu-se às obras de Paulo Freire referentes ao uso do diálogo e do contexto para o aprendizado. Por este percurso observou-se que o período do isolamento social demandou o uso da conversa como um caminho para amenizar as experiências trazidas pelas crianças, pois elas manifestaram a necessidade de falar sobre os acontecimentos que presenciaram e repercutiram em suas condutas em sala de aula. Essa situação direcionou o trabalho pedagógico das professoras que, tocadas, repensaram suas práticas para melhor atender as crianças quando retornaram à escola, pois viram que era preciso escutá-las para prosseguirem com o aprendizado. A reflexão mostrou para elas que a conversa seria o caminho para isso, pensou-se também em prever no planejamento espaços destinados para o seu uso. A abertura à conversa mostrou-se um caminho promissor que se aproxima daquele que Freire (2019, 2011 e 2013a) percorreu com os alfabetizando, pois ele viu no diálogo um meio de conhecer melhor a realidade dos envolvidos para depois atender as necessidades de aprendizagens. Freire (2011) revela que é por meio da fala do aluno que se aprende a dialogar com ele e juntos constroem-se conhecimentos referentes à vida.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }