@MASTERSTHESIS{ 2023:2123260641, title = {A regionalização e o acesso à saúde na região metropolitana de São Paulo durante a pandemia de covid-19 - anos de 2020 e 2021: uma análise intra e intermunicipal}, year = {2023}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3353", abstract = "Introdução: A disponibilidade de serviços de saúde é um dos fatores que impactaram a sobrevivência das pessoas durante a pandemia de COVID-19. Estudos demonstram que, no Brasil, o acesso à saúde é profundamente influenciado pelas características sociais dos usuários e pelo local onde residem. A insuficiência de recursos e a dificuldade de acesso à saúde, bem como a capacidade de se deslocar com o melhor custo/benefício para buscar atendimento, são fatores determinantes para o enfrentamento da doença. Objetivo: Estudar o acesso à hospitalização na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) durante os primeiros anos da pandemia de COVID-19 - 2020 e 2021, e a influência do deslocamento intra e intermunicipal para a assistência no desfecho da doença. Métodos: Estudo ecológico, descritivo, quantitativo, dos casos internados por COVID-19 residentes na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), nos anos de 2020 e 2021. Foram analisados os desfechos dos casos internados (alta ou óbito) considerando os municípios de residência e de internação, no contexto da regionalização da assistência à saúde. Especificamente no município de São Paulo, foi feito um estudo do fluxo das internações dos casos de COVID-19 residentes neste município, a fim de verificar se a distância e o tempo de deslocamento entre os locais de residência e internação influenciaram no desfecho da doença. Resultados: Foram analisadas 264.638 internações de residentes da RMSP por COVID-19 em 2020 e 2021. A maioria dos casos internados foi formada por homens, indivíduos da raça/cor branca e com idade média de 57 anos. A taxa de mortalidade foi de 1,44 óbitos por COVID-19 por 1.000 habitantes em 2020, e de 1,95 em 2021. Aproximadamente um quinto dos casos internaram em municípios distintos daqueles de sua residência, o que variou entre os diversos municípios da RMSP. Não houve diferença estatisticamente significativa na taxa letalidade por COVID-19, considerando-se como exposição a internação no mesmo município da residência ou em outro município da RMSP, bem como em função da distância e do tempo médio de deslocamento para a internação no município de São Paulo. Conclusão: A COVID-19 despertou a necessidade de criar protocolos e gerar uma rede de apoio e suporte, sobretudo para os grupos de maior risco e vulnerabilidade, a exemplo daqueles excluídos geograficamente. O desenvolvimento de uma cidade sustentável requer uma compreensão ampliada do acesso à saúde, para além da proximidade física dos serviços de saúde em relação ao local de moradia, considerando políticas públicas que integrem os diversos setores sociais.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Cidades Inteligentes e Sustentáveis}, note = {Administração} }