@PHDTHESIS{ 2015:1180542665, title = {Efeitos do treinamento físico combinado em ratas ooforectomizadas diabéticas: avaliações morfofuncionais, de estresse oxidativo e inflamação cardíacas}, year = {2015}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1375", abstract = "A incidência de doenças cardiovasculares e de diabetes aumenta significativamente em mulheres após a menopausa. Dentre as complicações crônicas do diabetes destaca-se a cardiomiopatia, a qual aumenta muito o risco de mortalidade cardiovascular. Por outro lado, o treinamento físico (TF) aeróbio induz atenuação de disfunções cardiometabólicas que acometem mulheres menopausadas e/ou diabéticas. Entretanto, estudos envolvendo os efeitos cardíacos do TF aeróbio em associação com o TF resistido (TF combinado) são escassos e controversos. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do TF combinado em parâmetros de morfometria e função cardíaca, estresse oxidativo e inflamação em ratas ooforectomizadas diabéticas. Ratas Wistar (200-220g) foram divididas em 4 grupos (n=8 em cada): euglicêmico sedentário (ES), diabético (estreptozotocina, 50 mg/kg, iv) sedentário (DS) e diabético ooforectomizado (retirada bilateral dos ovários) sedentário (DOS) ou submetido a treinamento físico combinado (DOTC). O treinamento físico foi realizado em esteira e escada adaptadas para ratos (8 semanas, 5 dias/semana, 1 hora/dia), de forma alternada. As medidas ecocardiográficas foram realizadas ao final das 8 semanas de TF, e seguiram as recomendações do Comitê de Padronização do Modo M da Sociedade Americana de Ecocardiografia. O estresse oxidativo cardíaco foi avaliado por quimiluminescência iniciada por t-BOOH (QL), pela dosagem de proteínas carboniladas e pela razão redox da glutationa (GSH/GSSG). A inflamação foi por medida pelo TNF α e IL-10 em tecido cardíaco. O peso corporal foi menor e a glicemia foi maior nos grupos diabéticos em relação aos animais euglicêmicos (grupo ES). Houve redução na massa do ventrículo esquerdo (MVE), da espessura relativa de parede (ERP), da velocidade de encurtamento circunferencial (VEC), bem como aumento da cavidade do VE na diástole e do tempo de relaxamento isovolumétrico nos animais diabéticos sedentários (grupos DS e DOS). O TF combinado atenuou tais disfunções morfométricas e funcionais no grupo DOTC. Em relação ao índice de desempenho do miocárdio (IDM) houve prejuízo nos grupos sedentários diabéticos e melhora ocasionada pelo treinamento físico (ES: 0,25±0,07; DS: 0,32±0,05; DOS: 0,39±0,13; DOTC: 0,18±0,11). Houve aumento de estresse oxidativo, tanto avaliado pela QL quanto pelas carbonilas, no grupo DOS em relação ao DS, o que foi atenuado pelo treinamento físico (grupo DOTC). Houve redução da GSH/GSSG em todos os grupos diabéticos em relação ao grupo euglicêmico, e aumento desta razão no grupo treinado (ES: 10,4 ±1,64; DS: 5,8 ±1,23; DOS: 5,8 ±0,67; DOTC: 8,6 ±0,94). Não houve diferença no TNF-α entre os grupos estudados, mas o IL-10 foi menor nos grupos diabéticos sedentários em relação ao euglicêmico, o que não foi observado no grupo treinado (ES: 2,67±1,05; DS: 1,08±0,28; DOS: 0,76±0,37; DOTC: 1,84±0,36 pg/mg proteína). Concluindo, os resultados do presente estudo evidenciam que o treinamento físico combinado induziu atenuação das disfunções morfométricas e funcionais cardíacas associado à redução de estresse oxidativo e de inflamação no coração em um modelo experimental de diabetes e menopausa, sugerindo impacto positivo desta abordagem no manejo do risco cardíaco nessa condição.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Mestrado em Medicina}, note = {Saúde} }