@PHDTHESIS{ 2018:137180256, title = {Impacto do estilo de vida fisicamente ativo na variabilidade da frequência cardíaca de mulheres com histórico familiar de hipertensão e diabetes}, year = {2018}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1893", abstract = "Indivíduos com histórico familiar de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus do tipo 2 (DM2) apresentam precocemente prejuízo na variabilidade da frequência cardíaca (VFC) quando comparados aos filhos de normotensos/normoglicêmicos. Apesar de diversos estudos avaliarem os benefícios do exercício físico em hipertensos e diabéticos, poucos analisaram a influência do estilo de vida fisicamente ativo em filhos de pais com HAS e DM2, principalmente entre mulheres jovens. Destarte, o objetivo desta tese foi analisar parâmetros metabólicos, hemodinâmicos e autonômicos em repouso e em resposta a estimulação simpática de mulheres sedentárias e fisicamente ativas com histórico familiar positivo de HAS, DM2 e HAS+DM2. Foi conduzido um estudo analítico transversal, com 105 mulheres (18 a 30 anos de idade). Foi avaliado: histórico familiar de HAS/DM2; nível de atividade física; pressão arterial; glicemia; VFC no domínio do tempo e da frequência por meio do registro dos intervalos R-R. Os resultados foram divididos em quatro estudos. No estudo 1 foi analisada a qualidade de vida e os parâmetros hemodinâmicos e autonômicos em repouso e em resposta ao teste de estresse mental em mulheres jovens sedentárias (MS=48) e fisicamente ativas (MA=48). Os achados evidenciaram que o sedentarismo em mulheres induziu prejuízo na modulação autonômica cardíaca em repouso e em resposta ao estresse fisiológico e piorou a qualidade de vida, antes mesmo de alterar parâmetros clínicos cardiovasculares ou metabólicos. No Estudo 2, foi comparada a VFC de mulheres filhas: de normotensos e normoglicêmicos (FNN, n=14), de hipertensos (FH, n=13), de diabéticos (FD, n=11) e de diabéticos e hipertensos (FHD, n=11). Os resultados demonstraram que o histórico familiar de HAS e/ou DM2 induziu prejuízo na VFC antes de alterações clínicas cardiovasculares ou glicêmicas. No estudo 3 foi avaliado o impacto do estilo de vida sobre a modulação autonômica cardíaca de mulheres com histórico familiar de DM2. Foram avaliadas filhas: sedentárias de normoglicêmicos (FSN, n=14), sedentárias de diabéticos (FSD, n=11) e ativas de diabéticos (FAD, n=14), concluindo que o estilo de vida fisicamente ativo foi associado a melhor modulação autonômica cardíaca do grupo FAD. No Estudo 4 foi avaliado a influência do histórico familiar de HAS associado ou não à DM2 sobre a VFC em repouso e em resposta a um teste de estresse mental de mulheres sedentárias e fisicamente ativas. Foram avaliadas filhas: sedentárias de normotensos e normoglicêmicos (FSNN, n=14), sedentárias de hipertensos (FSH, n=13), ativas de hipertensos (FAH, n=14); e sedentárias de hipertensos e diabéticos (FSHD, n=11) e ativas de hipertensos e diabéticos (FAHD, n=14). Os achados deste estudo mostraram que o estilo de vida fisicamente ativo é responsável pela melhor modulação autonômica cardíaca de mulheres com histórico familiar de HAS, mas que a associação com o histórico de DM2 atenua estes benefícios, não só na condição de repouso, mas principalmente frente ao teste de estresse mental. Em conjunto nossos resultados evidenciam prejuízo na VFC em mulheres com histórico familiar de HAS e/ou DM2, ressaltam a importância de uma vida fisicamente ativa na prevenção de disfunções autonômicas precoces associadas ao desenvolvimento de HAS e DM2 em mulheres geneticamente predispostas, e reforçam a análise da VFC como um possível marcador precoce de risco cardiovascular nessa população.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }