@MASTERSTHESIS{ 2018:422058191, title = {"Sempre queremos aprender": a EJA e o empoderamento da mulher na educação pública de Teresina (PI)"}, year = {2018}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1926", abstract = "Esta dissertação tem como objeto de estudo as relações entre a educação de jovens e adultos (EJA) e o processo de construção da autonomia das mulheres que frequentam esta modalidade educacional. De caráter qualitativo, delimitou-se, metodologicamente, o universo de investigação a um grupo de 15 mulheres adultas frequentadoras de uma escola pública da cidade de Teresina (PI), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – Campus Teresina Zona Sul. O referencial teórico aporta-se em duas perspectivas; uma, com o propósito de fundamentar a análise sobre as percepções das protagonistas investigadas; outra, direcionada às reflexões em torno de uma visão crítica sobre o sentido e os fundamentos da educação de jovens e adultos. A primeira centra-se nas considerações em torno de uma Teoria das Representações Sociais, desenvolvida particularmente pelo psicólogo social Serge Moscovici; a segunda, nos fundamentos e categorias interpretativas sobre a educação desenvolvidas por Paulo Freire. A dissertação desenvolve-se, primeiramente, num recorte panorâmico, para situar a educação de jovens e adultos no contexto mais geral e, no segundo momento, debruça-se sobre a análise das representações de um grupo de mulheres a respeito de suas trajetórias durante e após o processo de retorno ou de início à vida escolar na fase adulta. A hipótese deste estudo é a de que, mesmo considerando as difíceis condições a que estão submetidas as mulheres alunas de EJA, dentre as quais as resistências e dificuldades familiares e as limitadas condições dos cursos, o processo educativo desta modalidade no contexto estudado configura-se como importante ferramenta de iniciação e/ou ampliação dos processos de autonomia e empoderamento social dessas mulheres. Os resultados indicam que as participantes entendem que discutir gênero na EJA possa ser um incentivo para que elas conciliem estudo, trabalho e família, instigando atitudes que desnaturalizem nelas a inferiorização do feminino. Os resultados sugerem, ainda, que as representações sociais sobre as mulheres e a EJA estariam relacionadas a uma permanência de práticas ainda pouco problematizadoras presentes na escola dos participantes da pesquisa.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }