@MASTERSTHESIS{ 2016:537167046, title = {Efeitos da pressão positiva nas vias aéreas, na responsividade brônquica, na inflamação, modulação autonômica e no controle clínico da asma de crianças e adolescentes}, year = {2016}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1949", abstract = "Contextualização: A asma é caracterizada por hiperreatividade das vias aéreas. Quanto a modulação autonômica, sabe-se que em pacientes asmáticos há um predomínio da atividade parassimpática, o que é diretamente proporcional a sua gravidade, e uma resposta anormal do sistema nervoso autonômico (SNA) frente a ao exercício e a aplicação de pressão positiva nas vias aéreas. A partir desta contextualização surgiram duas hipóteses que foram testadas: a pressão positiva nas vias aéreas atuaria agudamente na modulação autonômica pós-teste de broncoprovocação por exercício (BIE), o tratamento ambulatorial poderia reduzir a responsividade brônquica. Objetivos: Avaliar a modulação autonômica da FC, as respostas clínicas durante o teste de broncoprovocação e durante a aplicação de pressão positiva após o teste (estudo 1); avaliar os efeitos da pressão positiva na hiperreatividade brônquica, na inflamação pulmonar e no controle clínico da asma (estudo 2). Métodos: Deste projeto originou-se dois estudos, um transversal no qual foi feita a avaliação de 55 pacientes com variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em repouso, durante o teste de BIE (trecho estável), em repouso após 10’ do BIE e durante a pressão positiva com binível pressórico além de uma avaliação antropométrica da inflamação e função pulmonar, e o controle clínico pelo questionário ACQ6. Um ensaio clínico randomizado controlado e cego no qual 64 pacientes foram tratados sendo 22 com binível pressórico IPAP=12 e EPAP de 8, 22 com CPAP de 8 cmH2O e 20 como grupo controle com treinamento muscular respiratório (TMR), 40% da pressão inspiratória máxima. Foram tratados no ambulatório por 10 sessões, as avaliações consistiram de espirometria, teste de broncoprovocação por exercício, manovacuometria, inflamação pulmonar (FeNO), controle clínico (ACQ6). Ambos foram aprovados pelo comitê de ética e pesquisa (parecer 1487225/2016) e o ensaio clínico foi registrado no clinical trials (NCT- 02939625). Resultados: Foram avaliadas 55 crianças asmáticas no estudo 1, que foram divididas em resposta ao teste de broncoprovocação como respondedoras (GR) (n=39) e não respondedoras (GNR) (n=16). Foi constatada uma diferença significante tanto no domínio do tempo (DT), quanto no domínio da Frequência (DF) da VFC, indicando uma inibição do sistema nervoso parassimpático durante o teste de BIE que não retornou em níveis basais após 10 minutos de repouso, mas sim após a utilização da VNI nos dois grupos, porém a inibição parassimpática durante o teste de broncoprovocação no GR foi maior e mais intensa que no GNR. No estudo 2 foram avaliadas 68 e tratadas 64 crianças. Os 3 grupos apresentaram diferença clínica quanto ao controle da asma partindo de um controle parcial para um controle total (<0,75 com variação no escore > ou = a 0,5). No grupo binível houve redução do FeNO de 17,4 ppb com effect size de 2,43 e redução da responsividade brônquica no teste de broncoprovocação que antes do tratamento apresentava redução do quinto ao vigésimo minuto e nos pós tratamento do quinto ao décimo apenas. No grupo CPAP houve melhora no FeNO de 15,7 com effect size de 2,46 e redução na responsividade brônquica que antes do tratamento apresentava redução significante do VEF1 do quinto ao décimo e no pós apenas no quinto. O grupo TMR não apresentou diferença nem na função pulmonar nem na responsividade. Conclusão: Estudo 1 concluiu-se que o GR apresentou pior controle clínico e redução do VEF1 mais acentuada no 5 e 10 minutos, além de uma regulação autonômica menos estável que o GNR. Em ambos os grupos a VNI auxiliou no retorno da atividade autonômica aos níveis basais após o teste de broncoprovocação por exercício. Estudo 2, a terapia com pressão positiva mostrou ser eficaz na redução da responsividade brônquica, da inflamação pulmonar e no controle clínico da asma", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }