@MASTERSTHESIS{ 2019:991754133, title = {Fluxos de gases de efeito estufa [GEE] em florestas urbanas de São Paulo, SP: uma análise da contribuição das áreas verdes na resiliência da cidade}, year = {2019}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1995", abstract = "Desde a Revolução Industrial, as emissões de GEE crescem a cada década. Com isso, o planeta fica cada dia mais quente, com secas extremas e chuvas intensas. Os gases de efeito estufa são fundamentais para manter o planeta aquecido, porém o que preocupa é o aumento expressivo das concentrações na atmosfera. As atividades humanas contribuem para essas emissões destes gases, principalmente, por meio do desmatamento e queima de combustíveis fósseis. Nas cidades, as florestas perdem espaço para as construções, que acompanham o tamanho da população. Além do valor estético, as florestas urbanas têm papel fundamental e necessário na oferta de serviços ecossistêmicos, além de representar um referencial urbanísticos. Devido ao seu alto potencial em sequestrar carbono, os solos de áreas verdes urbanas podem ser considerados ótimos compartimentos no aumento da resiliência das cidades, frente a futuros cenários de extremos climáticos. Assim, este trabalho teve como objetivo estimar as emissões dos gases de efeito estufa [CO2, CH4 e N2O], a partir do solo de quatro florestas urbanas, distribuídas em um sentido centro-periferia, sendo as áreas o Parque Trianon [PT], o Parque Alfredo Volpi [PAV], o Parque Estadual das Fontes do Ipiranga [PEFI] e o Parque do Carmo [PC]. A partir das coletas foram avaliados o efeito do tamanho e/ou localização geográfica da floresta urbana na emissão de GEE, além das possíveis correlações entre fatores meteorológicos e edáficos (temperatura e umidade). Em relação às emissões de metano se observou que os maiores valores foram registrados no PEFI e os menores no PT. Em relação ao CO2 e N2O as maiores medianas registradas ocorreram no PT, provavelmente associadas ao maior teor de matéria orgânica presente no solo. Observou-se que algumas variáveis meteorológicas se relacionaram às emissões de GEE, com destaque para a temperatura média do ar vs. emissão de dióxido de carbono [CO2] e óxido nitroso [N20], além de precipitação e excesso hídrico com estes mesmos gases, respectivamente. A precipitação pluviométrica apresentou relação inversa com a emissão de CH4. Notou-se ainda baixa associação entre os estoque de carbono [C] e nitrogênio [N] do solo com as emissões de CO2, e N2O. A análise multivariada não métrica multidimensional [NMDS] mostrou agrupamentos homogêneos, com destaque para o PT que se destacou das outras três áreas de estudo. Os resultados demonstraram que as florestas urbanas funcionam como bons reservatórios de C e N e que políticas públicas, tais como o Plano Municipal da Mata Atlântica, poderiam se basear nos resultados deste trabalho para propor o aumento de áreas protegidas, que contribuam para a manutenção de importantes processos ecológicos chave na resiliência das cidades, frente às mudanças climáticas. Em síntese, os solos mostraram baixos fluxos de GEE emitidos e alto potencial de estoque de C e N, o que lhes confere um papel importante como reservatórios destes elementos. O PT foi o parque que se destacou dos demais, seja para a emissão de CH4 ou dos outros compostos [CO2 e N2O], fato que reforça que, tanto o tamanho da área, quanto a sua localização ou estrutura edáfica são atributos relevantes na dinâmica do C e N em áreas urbanas.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Cidades Inteligentes e Sustentáveis}, note = {Administração} }