@PHDTHESIS{ 2019:881111116, title = {Pedagogia da oprimida: a contribuição feminina para o pensamento pedagógico brasileiro}, year = {2019}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2026", abstract = "O presente trabalho teve como objeto revelar a presença, ou ausência, da produção feminina na historiografia educacional, uma vez que ela parece ter sido eclipsada nos livros de história sobre a educação e sobre o pensamento pedagógico brasileiro. Por meio desta tese será demonstrado que a invisibilidade da contribuição feminina para as ciências da educação no Brasil certamente resultou das disposições masculinas, conscientes ou inscritas no inconsciente coletivo, de ocultar as produções das mulheres na área da educação. Para tanto, recorreu-se a bibliografias relacionadas à afirmação das mulheres, de modo especial à obra de Elisabeth Badinter, que reconstitui as relações de poder entre homem e mulher ao longo da história da humanidade, isto é, analisa, ampla e profundamente, com reflexões sócio-histórico-antropológicas, as relações hierárquicas entre feminino e masculino. Quanto ao referencial teórico, buscou-se, no legado de Paulo Freire, especialmente em Pedagogia do oprimido (1987), as categorias “opressor”, “oprimido” e “conscientização”, que serviram de base para a compreensão da condição feminina no contexto da educação e do pensamento pedagógico nacionais. As obras de Cecília Meireles, Helena Antipoff e Nísia Floresta foram escolhidas como exemplos expressivos da omissão mencionada. A pesquisa buscou, portanto, visibilizar parte da contribuição dessas educadoras e pensadoras, como forma de revelar e legitimar a importância da produção feminina para um entendimento mais abrangente e mais crítico do conjunto das ações e formulações teóricas no campo de educação brasileira.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }