@MASTERSTHESIS{ 2012:2010950519, title = {Formação, trabalho e identidade: expectativas pessoais e profissionais de futuros médicos}, year = {2012}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/tede/handle/tede/502", abstract = "O tema dessa pesquisa é a relação entre formação, trabalho e identidade. Tem como questão central as expectativas dos estudantes de Medicina, em relação ao futuro pessoal e profissional. O objetivo foi investigar como o estudante é afetado pelas práticas sociais e educacionais ao longo da formação; quais as influências da cultura que se fizeram presentes em suas escolhas; como a formação em Medicina contribui para a construção da identidade profissional; quais as mudanças entre as expectativas iniciais e ao final da graduação. Partiu-se dos seguintes hipóteses: a) na visão dos estudantes o processo de formação em Medicina está, ainda, mais comprometido com a capacitação técnica e menos com o desenvolvimento de uma visão humanista; b) no início da formação, as expectativas que os estudantes têm sobre o trabalho que irão exercer estão distantes do trabalho possível e, ao longo do curso, aproximam-se da realidade; c) as expectativas, que o indivíduo tem do trabalho e de si mesmo, estão diretamente relacionadas com a cultura e a valorização que seu contexto atribui à atividade profissional que escolhe e desempenha. Os sujeitos são estudantes de Medicina no final de sua graduação, durante o período do Internato, em vias de inserção no mercado profissional. A pesquisa é bibliográfica, documental e qualitativa e configura-se como um estudo de caso, pela análise de dados do curso. Como metodologia de pesquisa empírica, foi utilizada a observação de atividades curriculares dos grupos de Internato, e a história oral de vida como método de entrevista. A escolha do método visa contemplar a dimensão do sujeito em relação com a dimensão social de forma que permita a narrativa mais livre. Foram feitas perguntas disparadoras relativas à história de vida, formação, expectativas, inserção social e profissional, conquistas e projetos, e o porquê da escolha da profissão de médico. Pela análise da narrativa dos sujeitos, se buscou depreender as influências da formação e do trabalho em sua trajetória e construção de identidade profissional. O referencial teórico é o da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt. O estudo parte da concepção histórico-social do indivíduo e de sua constituição como sujeito, cujo desenvolvimento está submetido à lógica do capital, em que sua subjetividade e construção de identidade respondem a uma concepção de vida e trabalho atrelada àquela lógica. Dos resultados pode-se destacar que: na visão dos estudantes a formação ainda é mais tecnicista do que humanista; suas percepções diante do final da graduação são de formação em andamento; suas expectativas estão voltadas mais para o sucesso no ingresso e na realização da residência médica como forma de melhor capacitação para o mercado profissional do que para projetos de vida pessoal; suas identidades profissionais ainda estão em fase de transformação em que convivem sentimentos como receio e orgulho; são perceptíveis as influências culturais em suas escolhas e formação, bem como as influências de modelos como amigos, familiares e professores que acabam por se refletir na constituição de valores e na identidade profissional. Quanto à formação, sugerem-se novas pesquisas sobre estudantes ao longo da graduação e sobre os formadores e seu trabalho pedagógico no âmbito da Medicina.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }