@MASTERSTHESIS{ 2013:1594317081, title = {Efeitos do treinamento físico combinado em modelo experimental de disfunções cardiometabólicas associadas à privação dos hormônios ovarianos}, year = {2013}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/tede/handle/tede/894", abstract = "Após o advento da menopausa observa-se aumento da incidência de hipertensão, resistência à insulina, diabetes tipo 2 e de morbi-mortalidade. Por outro lado, o treinamento físico aeróbio tem sido recomendado como uma importante terapia para a prevenção e o tratamento de disfunções cardiometabólicas, em função dos reconhecidos benefícios dessa abordagem em diferentes populações. Mais recentemente, o treinamento físico resistido vem sendo recomendado em complemento ao aeróbio (treinamento combinado) nas diretrizes de tratamento de doenças cardiovasculares e metabólicas, no entanto, pouco se sabe sobre os benefícios fisiológicos dessa abordagem. Além disto, os mecanismos envolvidos nos eventuais benefícios do treinamento físico dinâmico combinado foram muito pouco estudados após a privação dos hormônios ovarianos, principalmente em presença de disfunções cardiometabólicas. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do treinamento físico dinâmico combinado em ratas ooforectomizadas hipertensas submetidas à sobrecarga de frutose. Foram utilizadas ratas Wistar controles (CS) e ratas espontaneamente hipertensas (SHR): submetidas (HOS) ou não (HS) à privação dos hormônios ovarianos e ooforectomizadas submetidas à sobrecarga crônica de frutose sedentárias (HOFS) ou ao treinamento físico combinado (HOFTc). Inicialmente foi padronizado um teste de carga máxima e um protocolo de treinamento resistido em escada para ratos. O treinamento físico combinado foi realizado em esteira e escada adaptadas para ratos em dias alternados. Parâmetros de função cardiovascular, de regulação autonômica cardiovascular, metabólicos e de capacidade física e sua relação com alterações em parâmetros de estresse oxidativo e de inflamação foram avaliados no tecido cardíaco. Foi observado que a associação (hipertensão+ooforectomia) induziu aumento da pressão arterial (PA) (HOS: 164±5 vs. HS: 146±6 mmHg) e peso corporal em relação as ratas hipertensas. Já a associação de fatores de risco (hipertensão+ooforectomia+frutose) induziu aumento adicional PA (HOFS: 174±4 mmHg), aumento da frequência cardíaca (HOFS: 403±12 vs. HOS: 348±16 bpm) e dos níveis de triglicérides sanguíneos (HOFS: 160±8 vs. HOS: 125±6,4 mg/dl), prejuízo na sensibilidade à insulina e na modulação autonômica cardiovascular, além de prejuízos no perfil de estresse oxidativo (razão redox da glutationa: HOFS: 8,94±0,8 vs. HOS: 13.00±1,4) e inflamatório (TNF-α: HOFS: 65,8±9,9 vs. HOS: 31.7±8.6 pg/mg de proteína) desses animais. Por outro lado, o treinamento físico combinado foi capaz de reduzir a PA (HOFTc: 158±4 mmHg), promover bradicardia de repouso (HOFTc; 303±5 bpm), normalizar os níveis de triglicérides (HOFTc: 137±4,7 mg/dL), a sensibilidade à insulina, modulação autonômica vascular, reduzir o dano a membrana celular, aumentar a defesa antioxidante e o balanço redox da glutationa (HOFTc: 11,94±1,1), além de reduzir o TNF-α (HOFTc: 33,1±4,9 mg/dL) e aumentar IL-10. Dessa forma, os resultados do presente estudo demonstram que a associação de fatores de risco promoveu prejuízos adicionais em parâmetros metabólicos, cardiovasculares, autonômicos, de estresse oxidativo e inflamatórios, de metabolização e que o treinamento físico combinado foi eficaz em atenuar e/ou normalizar tais disfunções.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }