@PHDTHESIS{ 2013:400305616, title = {Órteses na marcha de crianças com paralisia cerebral: estudo clínico aleatorizado controlado}, year = {2013}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/tede/handle/tede/909", abstract = "INTRODUÇÃO: A principal alteração presente nas crianças com PC é o comprometimento motor. Para isso, diferentes intervenções terapêuticas buscam favorecer o controle motor seletivo, entre elas, as órteses. Diferentes tipos de orteses são utilizadas com esse objetivo, destacando o uso das órteses fixas e articuladas. Considerando que as palmilhas posturais tem o objetivo de reorganizar a mecanica postural e reorganizar o tonus muscular, essa pode exercer um papel semelhante as das órteses convencionais. OBJETIVO: Avaliar e comparar diferentes tipos de órteses na marcha de crianças com paralisia cerebral. METODOLOGIA: Inicialmente foi realizada uma revisão sistemática da literatura considerando os seguintes critérios de inclusão: (1) desenho: ensaio clínico controlado; (2) população: crianças e adolescentes com paralisia cerebral; (3) intervenção: órteses rígidas ou articuladas; (4) desfecho: melhora da função motora e desempenho da marcha. Em seguida, foi realizado um ensaio clínico aleatorizado controlado duplo cego no qual após cumprimento dos aspectos legais e os critérios de elegibilidade, 10 crianças entre 4 e 12 anos foram divididas aleatoriamente em grupo controle (12) e grupo experimental (12). As crianças do grupo controle fizeram uso da palmilha placebo e as crianças do grupo experimental das palmilhas posturais. Essas palmilhas foram confeccionadas em etilvenilacetato, que no caso das palmilhas posturais, receberam termomoldagem para fixação das peças podais relacionadas a correção postural e no caso das palmilhas placebos não receberam as peças de correção. Com relação a avaliação, essa foi composta pela análise tridimensional da marcha e foi realizada antes, imediatamente após, 3 meses após o uso a aplicação das palmilhas e após um mês sem o uso das mesmas. Essa avaliação foi realizada através do sistema SMART-D 140® - BTS Engineering com oito câmeras e foram considerados para a análise estatística os parâmetros temporais da marcha. A análise dos dados considerou a aderência a curva de Gauss, pelo teste Kolmogorov- Smirnov e como esses apresentaram-se paramétricos, foram expressos em média (desvio padrão ou intervalo de confiança de 95%). Para análise intergrupos foi utilizado o teste t independente e para análise intragrupo foi utilizada ANOVA de medidas repetidas. RESULTADOS: Na revisão sistemática, foram encontrados sete estudos controlados que compararam o efeito das órteses fixas e articuladas apontando diferentes indicações terapêuticas para cada uma delas. Já, com relação ao efeito imediato das palmilhas posturais pode se observar um aumento significativo dos parâmetros relacionados a cadência e velocidade da marcha nas crianças do grupo experimental quando comparado as crianças do grupo controle, bem como, melhora funcional do tornozelo, joelho e quadril. CONCLUSÃO: Considerando essa fase preliminar do estudo, observa-se que as crianças classificadas como nível I e II da escala GMFCS que apresentam pequena espasticidade e contratura muscular se beneficiam mais das órteses que favorecem a função visto que essas possibilitam maior liberdade funcional associada a estimulos corretivos.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }