@MASTERSTHESIS{ 2013:957191059, title = {Avaliação da modulação autonômica cardiovascular de camundongos diabéticos não obesos}, year = {2013}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1146", abstract = "Introdução: O diabetes está associado com disfunção autonômica e esta é uma grave complicação que eleva o risco de mortalidade cardiovascular. O camundongo não obeso diabético (NOD) é um modelo experimental de diabetes tipo 1 que desenvolve insulinite na quarta semana de vida e diabetes entre a 14ª e 20ª semana de vida. Contudo, dados sobre a função autonômica cardiovascular em camundongos NOD permanecem escassos. Objetivos: Investigar a função autonômica cardiovascular do camundongo NOD. Métodos: Camundongos fêmeas (24-28 semanas de vida) foram divididas em dois grupos: NOD (n = 6) e controle (C, camundongo suiço, n=6). Foram incluídos no grupo NOD animais com glicemia igual ou superior a 300 mg/dl. Foi avaliada a variabilidade da frequência cardíaca no domínio do tempo e da frequência e também por meio de análise simbólica. Além disso, foram avaliados a variabilidade da pressão arterial, bem como a sensibilidade barorreflexa, por meio das respostas bradicárdicas e taquicárdicas induzidas pela infusão de fenilefrina e nitroprussiato de sódio. Para análise estatística foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes e o coeficiente de correlação de Pearson. Os dados foram descritos como média e erro padrão. Resultados: A frequência cardíaca e a pressão arterial foram similares entre os grupos, no entanto a variabilidade da frequência cardíaca (variância do intervalo de pulso: NOD = 21,07 ± 3,75 vs. C = 42,02 ± 6,54 ms2) e o RMSSD (NOD = 4,01 ± 0,32 vs. C = 8,28 ± 0,97 ms), um índice de modulação vagal, foram menores no grupo NOD quando comparados ao grupo controle. Além disso, o componente de baixa frequência foi maior no grupo NOD (BF normalizado: NOD = 61,0 ± 4,0 vs. C = 20,0 ± 4,0%), enquanto que o componente de alta frequência foi menor no grupo NOD quando comparado com o grupo controle (AF normalizado: NOD = 39,0 ± 4,0% vs. C = 80,0 ± 4,0%). De forma semelhante, na análise simbólica o padrão 0V, indicativo da atividade simpática, estava aumentado no grupo NOD em comparação com o grupo controle (NOD= 11,9 ± 1,4 vs. C = 6,06 ± 0,90%) e o padrão 2LV, indicativo da atividade parassimpática, estava reduzido no grupo NOD (NOD = 7,98 ± 1,3 vs. C = 21,2 ± 3,36%). Ambas as respostas reflexas comandadas pelos barorreceptores, taquicárdica (NOD = 3,01 ± 0,72 vs. C = 4,54 ± 0,36 bpm/mmHg) e bradicárdica (NOD = 2,49 ± 0,31 vs. C = 3,43 ± 0,33 bpm/mmHg) foram menores no grupo NOD quando comparadas com o grupo controle. Ainda, observamos uma correlação negativa entre os índices de modulação vagal (RMSSD, componente de alta frequência normalizado e padrão 2LV da análise simbólica) e os níveis glicêmicos. Conclusão: Os camundongos NOD apresentam disfunção autonômica cardiovascular e essa disautonomia está associada com os níveis glicêmicos.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Mestrado em Medicina}, note = {Saúde} }