@MASTERSTHESIS{ 2013:1111930175, title = {Efeitos do treinamento físico aeróbio ou resistido em ratas ooforectomizadas diabéticas: avaliações morfofuncionais e de estresse oxidativo cardíaco}, year = {2013}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1150", abstract = "A incidência de doenças cardiovasculares e de diabetes aumenta significativamente em mulheres após a menopausa. Dentre as complicações crônicas do diabetes destaca-se a cardiomiopatia, a qual aumenta muito o risco de mortalidade cardiovascular. Por outro lado, o treinamento físico aeróbio induz atenuação de disfunções cardiometabólicas que acometem mulheres menopausadas e/ou diabéticas. Entretanto, estudos comparando o efeito do treinamento físico aeróbio e resistido são escassos e controversos. Dessa forma, os objetivos do presente estudo foram avaliar os efeitos do treinamento físico aeróbio ou resistido em parâmetros de morfometria, função e estresse oxidativo cardíacos em ratas submetidas à privação dos hormônios ovarianos e ao diabetes. Ratas Wistar (200-220g) foram dividas em um grupo controle euglicêmico sedentário (ES) e 3 grupos ooforectomizados (retirada bilateral dos ovários) diabéticos (estreptozotocina, 50 mg/kg, iv), sendo: sedentário (DOS), submetido a treinamento físico aeróbio em esteira (DOTA) e submetido a treinamento físico resistido em escada (DOTR). Após 8 semanas de treinamento resistido ou aeróbio, a função e a morfometria cardíaca foram avaliadas pelo ecocardiograma. O estresse oxidativo cardíaco foi avaliado por medidas de lipoperoxidação (QL), dosagem de proteínas carboniladas, atividades das enzimas catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), e superóxido dismutase (SOD), bem como pela razão redox da glutationa. Os grupos diabéticos apresentaram menor peso corporal e maior glicemia no final do protocolo. O grupo DOS mostrou redução da capacidade física na esteira ao final do protocolo (vs. ES), o que não foi observado no grupo DOTR. O grupo DOTA apresentou maior tempo de teste na esteira em relação aos demais grupos estudados. No teste de carga máxima resistido em escada houve aumento adicional no grupo DOTR em relação aos demais grupos no final do protocolo. Nas avaliações de morfometria cardíaca realizada por ecocardiografia, a massa (MVE) e a espessura relativa da parede (ERP) do ventrículo esquerdo (VE) foram menores e a cavidade do VE na diástole (VEDIA) foi maior no grupo DOS em relação ao ES. Tais alterações foram revertidas nos grupos treinados. A função sistólica, avaliada pela fração de encurtamento (Fenc) e velocidade de encurtamento circunferencial (VEC), foi reduzida no grupo DOS quando comparado ao ES, sendo que tal disfunção foi revertida apenas pelo treinamento aeróbio. O tempo de relaxamento isovolumétrico (TRIV) e o tempo de desaceleração da onda E (Desac E) foram aumentadas no grupo DOS, e novamente, apenas o treinamento aeróbio foi capaz de reverter essas disfunções diastólicas. A QL apresentou-se aumentada no grupo DOS e diminuída em ambos os grupos treinados quando comparadas ao grupo ES. A carbonila e a CAT foram aumentadas em todos os grupos diabéticos quando comparadas ao grupo ES. A GPx estava aumentada no grupo DOS (vs. ES), com aumento adicional no grupo DOTR e, ainda maior no grupo DOTA. A SOD estava aumentada no grupo DOS e DOTR (vs. ES), com aumento adicional no grupo DOTA. A razão redox foi menor no grupo DOS quando comparado ao grupo ES, e essa alteração foi parcialmente revertida nos grupos treinados. Foram realizadas adicionalmente análises de correlação entre os grupos diabéticos que evidenciaram correlação positiva estatisticamente significante entre: QL e carbonila (r=0,63), QL e VEDIA (r=0,55), razão redox e ERP (r=0,62); além de correlação negativa estatisticamente significante entre: VEC e Desac E (r=-0,65), QL e ERP (r=-0,60), razão redox e QL (r=-0,45), razão redox e carbonila (r=-0,58). Concluindo, o treinamento físico aeróbio ou resistido induziu atenuação da disfunção morfométrica cardíaca associado à redução de estresse oxidativo em um modelo experimental de diabetes e menopausa. Todavia, somente o treinamento físico aeróbio dinâmico foi capaz de atenuar a disfunção sistólica e diastólica nesta condição.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Mestrado em Medicina}, note = {Saúde} }