@PHDTHESIS{ 2015:245048711, title = {Confiança e poder dos stakeholders internos no contexto da economia solidária: uma contribuição para o estudo das associações e cooperativas de recicláveis do grande ABC Paulista e Cotia}, year = {2015}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1167", abstract = "O problema desta tese foi o de investigar as relações de confiança e de poder dos stakeholders internos das cooperativas de coleta e tratamento de resíduos sólidos, no contexto dos princípios da economia solidária e como elas ocorrem. O objeto de estudo foram seis cooperativas, sendo cinco da região do grande ABC paulista e uma da cidade de Cotia na região metropolitana de São Paulo. Por meio dos dados secundários e entrevistas em profundidade, foram identificados os stakeholders internos e externos destes empreendimentos. Para responder à questão de pesquisa, seus objetivos e proposições, a investigação utilizou a pesquisa de caráter exploratório e descritivo, com estratégia de estudo de caso múltiplo e incorporado, com três unidades de análise: organização, gestores e catadores (unidade central). A pesquisa documental, entrevistas em profundidade, observações diretas, questionário semiestruturado e análise de redes sociais (Social Network Analysis) foram utilizadas para identificar a tipologia existente das variáveis confiança e poder nos empreendimentos e a relação entre elas. A problemática dos resíduos sólidos no Brasil serviu de pano de fundo para a elaboração dessa pesquisa. Os resultados mostraram que os empreendimentos, em sua maioria, possuem uma relação de confiança pautada no utilitarismo. Somente duas cooperativas foram identificadas com confiança do tipo relacional, que gera relações mais duradouras pautadas na confiança mútua. Quanto à tipologia de poder, duas foram caracterizadas como autocráticas, uma como instrumento, uma em transição de autocrática para missionária e duas do tipo missionário. Ao considerar que a confiança do tipo relacional e o poder do tipo missionário seriam as tipologias esperadas nos empreemdimentos solidários, conclui-se que somente duas cooperativas mostraram maior aderência aos princípios da economia solidária, por outro lado, destes dois empreendimentos, somente um demonstrou sustentabilidade econômica por meio da confiança mútua. Este empreendimento, por sua vez, demonstrou possuir a componente habilidade gerencial presente em sua gestora, como elemento central na formação da tipologia de confiança, diferindo dos demais. A relação entre a confiança e poder mostrou que as variáveis caminham lado a lado. Os empreendimentos econômicos solidários não possuem, em sua estratégia, o acúmulo de capital, mas devem sobreviver no mundo capitalista e para tanto precisam manter sua sustentabilidade econômica, fortalencendo seus vínculos por meio da confiança mútua e da colaboração.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Administração}, note = {Administração} }