@MASTERSTHESIS{ 2015:1298469410, title = {Leitura e escrita na educação infantil: concepções e práticas em uma escola pública de Santo André - SP}, year = {2015}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1208", abstract = "Este estudo tem por objeto as concepções e práticas de leitura e escrita expressas nos registros e nas falas das professoras dos anos finais da Educação Infantil. O principal objetivo é analisar estas concepções e práticas de leitura e escrita numa escola da cidade de Santo André - SP. Tem como sujeitos 6 professoras que trabalham com as turmas de crianças de 4 e 5 anos e a assistente pedagógica da unidade escolar. Para a discussão da leitura e escrita serão utilizados os referenciais teóricos de Ferreiro & Teberosky (1985), Ferreiro (2004) e Lerner (2002). Contribuindo com a questão das políticas públicas e a perspectiva pedagógica do trabalho na Educação Infantil têm-se Oliveira (2014) e Kramer (2006). A metodologia de pesquisa é de cunho qualitativo (ANDRÉ, 2001), do tipo pesquisa-intervenção embasada na ação-reflexão-ação da práxis educativa (FREIRE, 1993, 2003), tendo sido realizados como procedimentos de coleta de dados: a. análise documental do Projeto Político-Pedagógico da unidade escolar, dos planejamentos semestrais e diários das professoras e relatórios de grupo; b. 3 (três) encontros de formação continuada em serviço com as professoras participantes; c. 2 (duas) entrevistas individuais com a assistente pedagógica da escola. Os discursos foram analisados na perspectiva da análise de conteúdo de Bardin (2011). Quanto aos resultados, constata-se que as professoras estão percorrendo um caminho em que mostram um certo distanciamento das práticas preparatórias para a alfabetização, as quais historicamente caracterizam-se pela apresentação das letras uma a uma, na ordem do alfabeto, cópias e contornos de letras, entre outros exercício perceptivo-motores e, num movimento de superação dessa concepção de alfabetização, buscam incluir práticas diárias de leitura, atividades em que se propõe às crianças lerem e escreverem palavras e textos de seus respectivos contextos. Entretanto, esse processo é marcado por contradições, uma vez que a política pública do município não deixa clara a orientação a respeito da alfabetização na Educação Infantil. As formações promovidas pela Secretaria da Educação às profissionais da rede de ensino enfatizam as concepções de infância, do brincar e das culturas infantis, não tratando de modo específico a questão da leitura e da escrita. Nesse contexto, verifica-se que há concepções e práticas conflituosas no que diz respeito ao por quê e ao como alfabetizar crianças de 4 a 5 anos na escola pública. Conclui-se que uma política de formação continuada em serviço que esteja articulada com as diretrizes curriculares da Educação Infantil e do Ensino Fundamental poderá tratar de modo mais orgânico, numa perspectiva de continuidade, o processo de aprendizagem da leitura e da escrita, tendo em vista as necessidades de formação tanto das professoras quanto das crianças da rede de ensino.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Profissional em Gestão e Práticas Educacionais}, note = {Educação} }