@PHDTHESIS{ 2015:2000952547, title = {Escola e vida: influências da escola para as trajetórias sociais de jovens egressos do ensino médio}, year = {2015}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1259", abstract = "Escola e vida: influências da escola para as trajetórias sociais de jovens egressos do ensino médio aborda as experiências sociais de jovens egressos do ensino médio, buscando compreender as influências da escola para seu delineamento. Seria o ensino médio responsável pela destinação social dos jovens? Este foi o problema que suscitou o desenvolvimento desta pesquisa. Para refletir sobre a questão, primeiro foi realizado um levantamento bibliográfico, junto ao Banco de Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), onde foram localizados poucos trabalhos sobre os egressos do ensino médio. As pesquisas selecionadas, de modo geral, versam sobre a contribuição da escola de nível médio para a inserção no ensino superior ou no mercado de trabalho. Partindo desses dados, realizou-se uma pesquisa em que a abordagem privilegiou egressos do ensino médio. Pretendia analisar as experiências sociais de jovens que tivessem estudado em diversas condições e que atualmente ocupassem posições sociais diversas. Para essa abordagem foram selecionados jovens de 18 a 29 anos que já tinham concluído o ensino médio, a partir de três critérios: trabalho, estudo e tempo livre. Em cada uma destas condições, a pretensão foi abordar jovens em situação social prestigiada e jovens em situação social precária. A partir desses critérios foram definidos seis grupos: engenheiros e comerciantes; estudantes de uma universidade pública muito disputada e estudantes de uma universidade privada de fácil acesso; jovens em tempo livre por opção (parque público) e jovens em tempo livre por falta de opção (desemprego). Foi aplicado um questionário com 64 questões predominantemente abertas que versavam sobre família, infância, casa, situação socioeconômica, escola, formação e trabalho. Depois, foi entrevistado um jovem de cada grupo, visando realizar a análise das histórias de vida. Em muitos casos, o capital econômico e o cultural das famílias acabam convertendo-se em capital educacional, pois permitem aos filhos sua obtenção. Já quando as famílias são desprovidas de recursos econômicos e culturais e/ou não conseguem investir nos estudos dos filhos, nem promovem sua autoestima estes tendem a ter trajetórias escolares, inserção social e profissional precárias. As histórias de vida analisadas demonstraram que os capitais econômico e cultural junto com o apoio psicossocial das famílias, que investiram na promoção da autoestima e na aquisição dos capitais educacional e cultural pelos filhos; bem como a subjetividade de cada jovem no sentido de gerir as múltiplas lógicas de ação, desenvolver suas estratégias, construir seus projetos de futuro e buscar realizá-los, além do padrão de inserção ocupacional e posição no domicílio se mostram como os fatores determinantes sobre as experiências sociais juvenis.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }