@MASTERSTHESIS{ 2016:118837041, title = {A escolarização de crianças com transtorno do espectro autista: uma possibilidade de emancipação}, year = {2016}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1565", abstract = "Esta dissertação tem como tema de estudo a perspectiva emancipadora do processo de escolarização de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e, como objeto, a análise dessa perspectiva no processo de escolarização de crianças com TEA matriculadas nos anos iniciais do ensino fundamental de duas escolas da rede estadual de ensino paulista. Orientaram a pesquisa as seguintes questões: o encaminhamento político-pedagógico da equipe gestora e docente às crianças com TEA se traduz em uma perspectiva emancipadora? Como se desenvolve o trabalho educativo com as crianças com TEA nas duas escolas públicas dessa rede de ensino? Como os agentes envolvidos nesse processo acolhem e encaminham essa questão? Considerou-se a hipótese de que há um reconhecimento na comunidade escolar de que, do ponto de vista legal, a inclusão de crianças com TEA é uma atribuição da escola, mas, dadas as condições pedagógicas, culturais e estruturais em que a mesma está imersa, essa inclusão não se materializa em um projeto educativo emancipador. O referencial teórico que subsidiou esse trabalho foi a concepção de educação emancipadora de Paulo Freire. Com base nos pressupostos da metodologia qualitativa de caráter empírico-teórico, foram realizados estudos de caso a partir dos dados levantados por meio de entrevista semiestruturada com as crianças com TEA, familiares, gestores, professores e funcionários em duas escolas do município de São Paulo; com um técnico responsável do Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado (CAPE); e com um promotor de justiça do Grupo de Atuação Especial de Educação do Ministério Público do Estado de São Paulo (GEDUC); e por meio de grupo focal com colegas de classe das crianças com TEA. No decorrer da pesquisa e em suas considerações finais, percebemos que há o reconhecimento legal de que a inclusão das crianças com TEA é uma atribuição da escola, mas a perspectiva emancipadora, em nenhuma das duas escolas se faz hegemônica. Em uma delas esse enfoque libertador se anuncia, quando observamos o esforço de educadoras que, ao apostar na dimensão do “ser mais” de seu aluno, procuram recriar a própria prática a partir da leitura da sua realidade pedagógica, o que sugere caminhos para a construção de uma perspectiva emancipadora no processo educacional de crianças com o Transtorno do Espectro Autista.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Mestrado em Gestão e Práticas Educacionais}, note = {Educação} }