@MASTERSTHESIS{ 2015:353364381, title = {Variabilidade da frequência cardíaca e estresse oxidativo em indivíduos com histórico familiar positivo de hipertensão: impacto do estilo de vida fisicamente ativo}, year = {2015}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1805", abstract = "A hipertensão arterial sistêmica é uma síndrome crônica multifatorial de alta prevalência causada por fatores congênitos ou adquiridos. Dados da literatura têm demonstrado que jovens normotensos filhos de pais hipertensos apresentam aumento da pressão arterial (PA), dos níveis séricos de catecolaminas, redução da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) quando comparados a jovens filhos de normotensos. Sabe-se da importância do estilo de vida fisicamente ativo na prevenção de diversas doenças, no entanto, há poucos estudos nesta população. Assim, o objetivo do estudo 1 foi avaliar parâmetros hemodinâmicos e autonômicos em filhos de pais normotensos ou hipertensos sedentários ou praticantes de treinamento de força. Neste estudo foram incluídos 44 sujeitos adultos do sexo masculino, divididos em 4 grupos (n=11/grupo): sedentários filhos de pais normotensos (FNS), sedentários filhos de pais hipertensos (FHS), fisicamente ativos filhos de pais normotensos (FNA) e fisicamente ativos filhos de pais hipertensos (FHA). A medida da PA foi feita pelo método auscultatório e o registro do intervalo RR foi realizado para análise da VFC. Os indivíduos dos grupos ativos eram praticantes de musculação a pelo menos 6 meses. A PA foi similar entre os grupos, porém a variância total (Var RR) estava reduzida no grupo FHS (2998±395 ms²) em relação aos filhos de normotensos (FNS:6089±705 e FNA: 6133±316 ms²). Adicionalmente, o grupo FHS apresentou aumento da modulação simpática e no balanço simpato-vagal (BF/AF: FHS: 4,2±0,7 vs. FNS: 2,8±0,4 and FNA: 2,4±0,1). Por outro lado, o grupo FHA apresentou uma normalização desses parâmetros (Var RR: 6373±226 ms² e BF/AF: 2,9±0,2). Com base nestes resultados foi desenhado o estudo 2, que teve como objetivo avaliar o impacto da vida fisicamente ativa em parâmetros hemodinâmicos, autonômicos e de estresse oxidativo em indivíduos com histórico familiar positivo ou negativo de hipertensão. Foram selecionados 127 sujeitos adultos do sexo masculino, que foram divididos em 4 grupos: FNS (n=28), FHS (n=28), FNA (n=35) e FHA (n=36). Os participantes foram classificados quanto ao nível de atividade física por meio do IPAQ. Foram realizadas a medida da PA pelo método auscultatório, o registro do intervalo RR (20 min) e coleta de sangue para análises de estresse oxidativo. A PAD foi menor nos grupos fisicamente ativos em relação aos grupos sedentários. O grupo FHS apresentou uma redução da Var RR (FNA: 4912±538 vs. FHS: 2232±242 ms2) associado com um aumento do BF/AF (FNS: 1,26±0,08 vs. FHS: 2,07±0,19) em relação ao grupo FNS, o que não foi observado no grupo FHA, além de maiores níveis de peróxido de hidrogênio sistêmico (FHS: 16,68±2,74 µM) quando comparado aos demais grupos (FNS: 9,14±0,9, FNA: 8,95± 0,9 e FHA: 9,60± 1,8 µM). Foram obtidas correlações positivas entre o balanço simpato-vagal cardíaco e a PAD (r= 0,30), os níveis de peróxido de hidrogênio (r= 0,41) e a lipoperoxidação sistêmica (r= 0,35). Nossos resultados evidenciam que indivíduos sedentários filhos de pais hipertensos apresentaram um prejuízo precoce na modulação autonômica cardíaca que pode estar associado ao aumento de PA e de marcadores de estresse oxidativo. No entanto, estas disfunções foram atenuados nos indivíduos que eram fisicamente ativos. Em conjunto, os resultados sugerem que o estilo de vida ativo tem um papel importante na prevenção de hipertensão arterial em população geneticamente predisposta.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }