@PHDTHESIS{ 2017:1337088906, title = {Aspectos clínicos e cinemáticos de mulheres com e sem dor femoropatelar associados ao mau alinhamento dinâmico do membro inferior}, year = {2017}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1881", abstract = "Introdução: A dor femoropatelar (DFP) é uma desordem musculoesquelética do joelho, de etiologia multifatorial, com alta prevalência em adolescentes e mulheres jovens. A associação entre DFP e alterações cinemáticas tem sido frequentemente abordada na literatura, porém ainda não existem subsídios para concluir se o mau alinhamento é preditor da doença ou se a intensidade da dor influencia nas estratégias de movimento adotadas na execução de tarefas com descarga de peso. Sendo assim, os objetivos dessa tese são: 1- Comparar a cinemática do tronco e membros inferiores de mulheres com diferentes intensidades de dor no joelho; 2- Identificar fatores preditivos de dor em mulheres com e sem valgo dinâmico do joelho; 3- Discutir a cerca das divergências existentes na literatura sobre os fatores causais da DFP, bem como as abordagem de tratamento e prevenção desenvolvidas para essa doença. Métodos: Cento e trinta e oito mulheres entre 18 e 40 anos, com e sem DFP participaram do estudo. As voluntárias foram submetidas a avaliação da força dos músculos do quadril e joelho, amplitude de movimento (ADM) de dorsiflexão e postura estática do pé e à análise cinemática do tronco e membros inferiores durante a step down task (estudo 1) e o single leg squat (estudo 2). Para o estudo 1 (n=50), as mulheres foram divididas em três grupos: Grupo sem dor (17mulheres), Grupo dor moderada (16 mulheres) e Grupo dor severa (17 mulheres) e as médias das amplitudes de movimento do tronco, pelve, quadril, joelho e tornozelo foram analisadas pelo teste de análise multivariada. Para o estudo 2 (n=88), foram divididas em 4 subgrupos com base na dor e qualidade do movimento: Dor e Valgo (n=22); Dor e sem valgo (n=21); Sem Dor e valgo (n=25) e Sem dor e Sem valgo (n=20). Os fatores preditivos de dor em mulheres com e sem valgo foram identificados por meio de regressões logísticas. O estudo 3 trata-se de um Masterclass a cerca dos achados atuais relacionados à DFP. Resultados: Comparado ao grupo assintomático, mulheres com dor moderada demonstram menor ADM de queda contralateral da pelve, flexão e rotação interna do quadril, flexão do joelho e dorsiflexão. Mulheres com dor severa demonstram maior ADM do tronco e menor queda contralateral da pelve, rotação interna do quadril, flexão do joelho, e dorsiflexão. Mulheres com dor severa apresentam maior ADM nos planos frontal e sagital do tronco, pelve e quadril que as com dor moderada. A força dos músculos rotadores laterais do quadril (OR= 3.93) e extensores do joelho (OR= 0.71), o pico de flexão do joelho (OR= 1.39) e a ADM de rotação interna do quadril (OR= 1.35) explicam a dor em mulheres com valgo. A força dos músculos extensores do joelho (OR= 0.82) e ADM de dorsiflexão (OR= 0.73) explicam a dor em mulheres sem valgo. Conclusão: A intensidade da dor e fatores como a fraqueza dos músculos extensores do joelho, amplitude de movimento do quadril, déficits da ADM do tornozelo, bem como fatores psicossociais devem ser considerados na avaliação, prevenção e tratamento desses indivíduos.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }