@MASTERSTHESIS{ 2018:1057040118, title = {Microgeração e minigeração de energia fotovoltaica distribuída na cidade de São Paulo: oportunidades e desafios}, year = {2018}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2000", abstract = "A energia solar fotovoltaica é a energia elétrica obtida por meio da conversão direta da radiação solar. Para converter a energia solar em energia elétrica, é necessário um sistema fotovoltaico, composto basicamente por placas fotovoltaicas, inversor e baterias. Esse tipo de energia, tem se popularizado nos últimos anos e aparece como uma alternativa à produção de eletricidade a partir de uma fonte renovável, ilimitada e distribuída por todo o planeta sem custos e resíduos. As recentes atualizações da legislação brasileira, por meio da resolução normativa ANEEL nº 482/2012 e posterior modernização com a resolução normativa ANEEL 687/2015, permitem ao cidadão comum gerar sua própria energia elétrica e direcionar o excedente da produção à rede elétrica. Esse excedente de energia elétrica produzida a partir de uma fonte renovável é convertido em créditos que podem ser utilizados em momentos que o consumo de energia elétrica é superior à produção. No caso da energia solar fotovoltaica, essa situação ocorre no período noturno e em dias nublados devido à baixa incidência de radiação solar. Em termos percentuais, a energia solar fotovoltaica é a fonte primária de energia que mais cresce no Brasil. Contudo, a conversão da radiação solar em energia elétrica ainda é responsável por uma pequena parcela em termos absolutos na composição da matriz elétrica brasileira. Dentro desse contexto, o objetivo deste estudo é analisar como se caracterizam a microgeração e minigeração distribuída de energia fotovoltaica na cidade de São Paulo. Este trabalho de natureza exploratória e abordagem metodológica qualitativa utilizou o estudo de caso como estratégia de pesquisa, abordando o fenômeno dentro do seu contexto real. Os principais envolvidos na geração fotovoltaica distribuída são os usuários, a distribuidora de energia e o integrador. Para os consumidores entrevistados, os benefícios ambientais proporcionados pela instalação de um sistema fotovoltaico associado a um payback de médio prazo são os fatores mais importantes para a tomada de decisão na aquisição deste sistema. Em relação à distribuidora, foi observado que a mesma possui uma postura passiva para expansão da energia fotovoltaica na cidade de São Paulo. O integrador está envolvido diretamente com o consumidor e a distribuidora, sendo responsável por toda intermediação comercial, técnica e burocrática. Segundo relatos dos consumidores e da distribuidora de energia, os integradores vêm realizando um trabalho satisfatório. A cidade de São Paulo possui um elevado potencial de geração de energia fotovoltaica em função das características favoráveis da radiação solar na região, a qual é densamente urbanizada, e desta maneira, possui elevada quantidade de telhados disponíveis para a instalação dos sistemas fotovoltaicos sem competir por espaço com outros aparelhos urbanos. Além disso, abriga uma das maiores distribuidoras de energia elétrica do país, e assim, devido ao seu elevado número de consumidores, tem potencial de ser uma das grandes distribuidoras de energia fotovoltaica distribuída. Contudo, a escassez de políticas públicas e linhas de crédito com taxas de juros acessíveis, representam os principais desafios para a expansão da energia fotovoltaica distribuída na cidade de São Paulo.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Cidades Inteligentes e Sustentáveis}, note = {Administração} }