@PHDTHESIS{ 2019:343819211, title = {Cultura de inovação em empresas inovadoras brasileiras}, year = {2019}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2143", abstract = "Esta pesquisa propõe o uso das dimensões que analisam a existência de cultura de inovação em organizações, propostas por Rao & Weintraub (2013) em dois grupos de empresas, um grupo classificado como empresas inovadoras no Innoscience Innovation Index no Brasil (3i) e outro grupo de empresas não indexadas (não 3i), porém com similares campos de atuação e por terem papéis negociados na Bovespa. Tem, como objetivo geral, Analisar a cultura de inovação, nas dimensões pessoas e ferramentas, nas empresas classificadas como inovadoras pelo Innoscience Innovation Index no Brasil. Após a obtenção e análise dos QI´s, as empresas foram divididas em dois grupos, independentemente de serem 3i ou não 3i, em um grupo de empresas com QI ≥ 4 e outro com empresas com QI < 4, sendo o primeiro composto por empresas consideradas inovadoras, em conformidade com os critérios de Rao (2014). Na sequência, utilizou-se o Quociente de Tobin (Q) para verificar o desempenho de ambos os grupos para identificar se o grupo de empresas com QI ≥ 4 possuem um Q de Tobin superior ao das empresas com QI < 4 e, assim, comprovar as hipóteses levantadas neste estudo. Empresas são classificadas como inovadoras no Brasil em função de resultados, serviços e produtos inovadores. Porém, nem sempre a inovação é resultado de uma ação pontual, mas derivada de um conjunto de processos e sistemas que se relacionam pelo conhecimento dos processos de inovação. Assim, para que uma empresa seja classificada como inovadora, deve estar subentendido o caráter inovador sistêmico, para que se cumpram os requisitos dessa classificação. Esse caráter inovador, no âmbito empresarial, pode ser verificado com a aplicação do QI de Rao, ou seja, quanto maior a presença de cultura de inovação, maior a possibilidade de existência de inovação. O referencial teórico explora como pode ser feita essa mensuração, demonstrando o QI de Rao, as questões sobre gestão da inovação e, finalmente, a cultura de inovação e sua mensuração. As empresas 3i foram avaliadas de forma censitária, visando mapear em quais aspectos da cultura de inovação, considerando-se os seis parâmetros indicados pela literatura de base, distinguem-se tais empresas. As respostas de três níveis hierárquicos de entrevistados foram combinadas, resultando em 234 respostas válidas ao questionário padrão. Os resultados da pesquisa demonstram que o QI médio para as empresas 3i como um todo, é de 3,61, considerado um nível moderado segundo a percepção de Rao (2014). Esse mesmo resultado foi identificado nas empresas não 3i, nas quais o QI geral foi 3,59. Ao aplicar o QI de Rao e Weintraub (2013) nos dois grupos pesquisados, na média as empresas apresentaram um QI moderado, isto significa, com valores entre 3 e 4 na escala Rao (2014), encontrou-se dois novos grupos, um composto por empresas com QI ≥ 4 e outro por empresas com QI < 4, independentemente de serem 3i, sendo as que atingiram QI ≥ 4 consideradas inovadoras. O grupo inovador encontrado é composto por 12 (doze) empresas, das quais 10 (dez) pertencem ao grupo 3i e, 2 (duas) ao grupo não 3i, este fato comprova que a percepção de cultura de inovação nas empresas, obtida por meio do modelo aplicado é um requisito para a geração de uma inovação sistematizada, pois, o atual ranking do grupo 3i possui 5 (cinco) de um total de 7 (sete) empresas consideradas inovadoras pelo mercado, validadas por terem atingido um QI ≥ 4.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Administração}, note = {Administração} }