@PHDTHESIS{ 2018:896715415, title = {Estudo das características biomecânicas e estratégias do controle neuromuscular de adultos jovens com paralisia cerebral do tipo discinético durante atividade de membro superior}, year = {2018}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2263", abstract = "Clinicamente, o uso de carga para treino funcional é fundamental para melhorar a estabilidade e controle sobre os movimentos indesejáveis do membro superior. Não há evidências que o uso de cargas interfere na movimentação dos membros superiores e nem qual a quantidade de carga deve ser utilizada para atingir resultados satisfatórios durante a reabilitação. Apesar do uso de carga ser um recurso que proporciona maior funcionalidade, não se sabe quais as modificações neuromusculares que ocorrem nesta intervenção. O desempenho da tarefa de beber foi dividida em três fases: ida, ajuste e retorno. A partir desse questionamento, esta tese foi dividida em dois estudos tendo como objetivos: Estudo 1 – Comparar a atividade eletromiográfica e a amplitude de movimento do membro superior dominante durante a tarefa funcional de beber água com uma caneca, entre pacientes adultos jovens com paralisia cerebral do tipo discinético e adultos jovens saudáveis; Estudo 2 – Analisar e comparar a co-ativação muscular durante a mesma atividade funcional de beber água com uma caneca entre adultos jovens saudáveis (controle) e com paralisia cerebral do tipo discinética e a interferência do uso de cargas na população discinética dessa amostra. A amostra foi composta por 30 adultos jovens de ambos os gêneros, divididos em dois grupos: discinético (GD; n=15) e controle (GC; n=15). O estudo 1 mostrou menor atividade eletromiográfica de deltóide anterior, deltóide posterior e bíceps braquial no GD durante a execução da tarefa em comparação ao GC. De acordo com a análise da interação entre os grupos e as fases, apenas o bíceps braquial apresentou menor atividade muscular durante as fases de ida e ajuste em comparação ao GC. Quanto à amplitude de movimento (ADM), o GD apresentou menor ADM para os movimentos do ombro, cotovelo, antebraço e punho sendo que na interação entre grupos e fases, o GD apresentou menor ADM de flexão e rotação interna de ombro, flexão do cotovelo, pronação do antebraço e desvio ulnar nas fases de ida e menor ADM na extensão e rotação externa de ombro, extensão de cotovelo, supinação de antebraço e desvio radial na fase de retorno. O estudo 2 comparou a co-ativação muscular entre o GD e o GC, sendo que o GD apresentou maior nível de co-ativação muscular de ombro e cotovelo na fase de ida, ombro, cotovelo e punho na fase de ajuste, e cotovelo na fase de retorno. Também foi verificado no GD que o uso de cargas não interfere na co-ativação (p>0,05). Os resultados desta tese contribuem para melhor compreensão dos movimentos funcionais de pacientes com PCD. A interpretação dos resultados pode ser utilizada para guiar a avaliação e o processo de reabilitação, uma vez que componentes importantes do controle motor foram apresentados.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }