@PHDTHESIS{ 2018:1827574011, title = {Modulação do sistema autonômico em pacientes hipertensos submetidos ao treinamento aeróbico}, year = {2018}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2265", abstract = "A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um importante fator de risco para doenças cardiovascular (DCV), afetando aproximadamente um bilhão de pessoas no mundo. É a causa mais importante de morbidade e mortalidade. A pressão arterial tem seu controle SNA (simpático e parassimpático). Estudos sobre a HAS tem demonstrado que o aumento da atividade simpática está relacionado com o efeito hipertensivo, condicionando a formas mais grave da doença. O objetivo foi verificar o comportamento do SNA através da análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca - VFC em hipertensos submetidos a um protocolo de treinamento aeróbico (PPRCV) desenvolvido para reabilitação cardiovascular. Participaram deste estudo pacientes hipertensos de ambos os gêneros, idade 54,43±8,25. Os pacientes passaram por bateria de testes e pré e pós avalição (avalição médica; avaliação antropométrica; TC6’, exames bioquímicos do sangue; medidas da VFC, responderam ao IPAQ). Realizados exercícios para adaptação cardiorrespiratória e neuromuscular (PACRNM), durante 4 semanas. Após a adaptação aplicado o PPRCV, durante 12 semanas. Avaliado variáveis antropométricas, fisiológicas e bioquímicas do sangue e verificou-se a diminuição da circunferência do abdome: 0,99±0,01(m), para 0,95 ± 0,02 (m); p<0,0001. O TC6’: 398,0 ± 82,0 (m); para 467,0±61,0(m), p=0,0052. O VO2:19,7±4,5 e 25,4±5,5, sendo o p=0,0011. A SpO2 apresentou incremento 96,9±0,7 para 97,5±0,3, p= 0,0054. Na bioquímica do sangue, apresentaram p<0,0001, todas as variáveis: Triglicerídeos: 224,90±41,97, para 174,05±25,24; Colesterol total: 212,24±13,59; 189,36±12,01; HDL: 35,43±8,55; 45,26±5,55; LDL: 150,70±11,73; 105,77±14,16; VLDL: 26,11± 5,57; 38,35±2,29; Glicemia jejum: 107,76±9,08; 84,14±9,76. A VFC em %AF: 43,5±11,3; para 53,1±14,5 p 0,0276; e %BF: 56,4±11,3; para 46,8±14,5; p 0,0276; na relação BF/AF: 2,3±1,6; para 1,3±1,0, p 0,0364. A análise hemodinâmica: PAS 128,8±5,0; 118,8±0,7, p<0,0001, PAD 83,9±5,4; 76,3±0,9 p<0,0001, PAM 98,9±5,1; 89,3±1,6 p<0,0001; na FC: 77,5±2,3; para 75,0±1,5 p<0,0005. O DP: 10.919,5± 1.862,06, para 8.027,6±353,8, p=0,0002. Quanto ao IPAQ a atividade vigorosa por semana (4,1>6 Km.h-1, 4-11 MET), no início apenas 0,095±0 e no final 3,85±0, e, por dia de 0,33±0,7 para 38,57±0. A partir dos resultados afirmamos que há evidencias de melhora nos aspectos relacionados à aptidão física, a qualidade de vida, as quais mostraram alterações positivas, como nas variáveis cardiovasculares e, fisiológicas, propondo melhora na função cardiovascular. Na VFC, domínio da frequência, verificamos que houve variação no percentual da %AF (-9,6 %) e um incremento no %BF (9,6%), o que denota melhora na modulação autonômica e nos possibilita afirmar que há uma diminuição na hiperatividade do sistema nervoso simpático, com aumento da função vagal, parassimpática. Essas alterações refletiram beneficamente na modulação autonômica cardíaca dos pacientes hipertensos.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }